Política

Colin Powell, ex-secretário de Estado dos EUA morre de Covid-19

Ele foi o primeiro negro a ocupar cargos importantes no governo dos EUA: conselheiro de Segurança Nacional na Administração de Ronald Reagan, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas de George H.W. Bush e secretário de Estado de George W. Bush.

18/10/2021 às 16h51, Por Maylla Nunes

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O general Colin Powell, ex-secretário de Estado dos EUA, morreu nesta segunda-feira (18) aos 84 anos por complicações ligadas à Covid-19, de acordo com um texto assinado por sua família em uma rede social.

“Queremos agradecer a todos no Centro Médico Walter Reed pelo tratamento. Perdemos um grande marido, pai, avô e um grande americano”, diz o texto. Ele morreu na cidade de Bethesda, no estado de Maryland, perto de Washington DC.

Powell tinha mieloma múltiplo, um tipo de câncer que atinge os glóbulos brancos. A família não divulgou qual foi a complicação da Covid-19 que ele teve e nem quando ele havia se vacinado, ou se havia recebido uma dose de reforço.

1º negro em cargos de grande responsabilidade

Powell serviu como principal oficial militar e diplomata dos Estados Unidos em governos de presidentes do Partido Republicano. No entanto, ele anunciou que votou em Joe Biden nas últimas eleições.

Ele foi o primeiro negro a ocupar cargos de grande responsabilidade nos EUA: conselheiro de Segurança Nacional na Administração de Ronald Reagan; chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas americanas, e secretário de Estado de George W. Bush até 2005 (nos EUA, esse é o nome do cargo do chefe da diplomacia). Ele se aposentou do Exército como general de quatro estrelas.

Powell foi o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos Estados Unidos durante a primeira Guerra do Golfo em 1991, durante o governo de George H.W. Bush.

Na época da invasão do Iraque, em março de 2003, já com George W. Bush na Presidência, ele era secretário de Estado.

Quando Barack Obama foi eleito, em 2008, ele afirmou que ficou emocionado. Na ocasião, ele afirmou: "Mesmo que alguém tenha votado no Obama, ou não, é preciso sentir um orgulho enorme pelo fato de que fomos capazes de conseguir isto". Ele tinha anunciado apoio a Obama uma semana antes das eleições. (Fonte: G1)

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