Feira de Santana
Vacinação antirrábica segue até 25 de setembro com meta de vacinar 45 mil animais em Feira de Santana
A campanha de vacinação antirrábica este ano alcançou um bom percentual, com um acréscimo de cerca de 10% nos postos em relação ao ano passado.
17/09/2021 às 06h47, Por Andrea Trindade
Laiane Cruz
A vacinação para cães e gatos contra a raiva se iniciou no dia 21 de agosto, em Feira de Santana, e já vacinou 26.588 animais. A campanha segue até o dia 25 de setembro aos sábados na zona urbana e durante a semana na zona rural, com a meta de alcançar 45 mil animais vacinados. Mesmo os pets vacinados ano passado, devem receber a aplicação novamente.
Veja a programação de vacinação aqui
Para Mirza Cordeiro, responsável técnica pelo Centro Municipal de Zoonoses, a campanha de vacinação antirrábica este ano alcançou um bom percentual, com um acréscimo de cerca de 10% nos postos em relação ao ano passado.
Foto: Centro de Zoonoses
“Esse ano estamos tendo uma boa vacinação, principalmente na zona urbana. As pessoas precisam entender que a raiva é uma zoonose letal, e a pessoa acometida vem a óbito. E a gente precisa, através da vacinação, fazer a prevenção dos animais e aí temos o controle no âmbito doméstico”, afirmou Mirza ao Acorda Cidade.
Ela explicou que a raiva tem um ciclo e um dos componentes desse ciclo são cães e gatos, que precisam ser imunizados, pois se mantiverem contato com algum animal com o vírus rábico vão adquirir a doença.
“Hoje em dia, um cão e um gato fazem parte da família, então a gente precisa prevenir nossos animais através da vacinação do vírus da raiva. O papel do Centro de Zoonoses é trabalhar pela saúde pública, fazendo o controle das zoonoses. Essa questão da raiva é o carro-chefe de um centro no Brasil inteiro. E a gente não tem casos de raiva como antigamente, em função do monitoramento, dessa vigilância que existe nesse programa. Então a importância do centro é muito grande, pois visa a saúde humana, prevenindo a saúde animal, como na questão da leishmaniose, a raiva, esporotricose, que é uma zoonose nova de gatos e há um risco que a pessoa tem ao não controlar os animais. Então aquelas doenças que podem ser transmitidas para os seres humanos é de competência do centro de zoonoses”, esclarece a profissional em entrevista ao Acorda Cidade.
Animais abandonados
Ainda de acordo com Mirza Cordeiro, muitas pessoas abandonam seus animais nas vias públicas e a população busca o Centro de Zoonoses para recolhê-los. No entanto, ela destacou que não faz parte das atribuições do órgão realizar esse tipo de ação, salvo em algumas situações.
Foto: Centro de Zoonoses
“Quanto a animais abandonados, animais em condomínios, fazemos algumas intervenções, porém temos limitações, porque não somos um órgão de bem estar animal. O centro de zoonoses não abriga animais de rua, mas infelizmente as pessoas abandonam animais nas ruas, que ficaram idosos, com câncer, e outras pessoas se sensibilizam com essa situação e ligam para o centro de zoonoses. Dependendo da nossa condição, a gente pode ir ou não. Se esse animal põe em risco a saúde humana, vamos mandar uma equipe para verificar e recolher o animal. Mas se o animal está com câncer, não temos competência, não está na listagem de atribuições do centro de zoonoses fazer esse tratamento. O animal, quando está com câncer, já existem tratamentos e as pessoas têm que buscar, já que o animal é um membro da família. As pessoas ligam pra gente querendo fazer a eutanásia, mas a gente não faz nesse tipo de situação. Nem o animal com cinomose, que ataca os cães, a gente não faz esse tipo de tratamento e não recolhe”, reforçou.
Cavalos
A responsável técnica pelo Centro de Zoonoses salientou que o órgão recolhe cavalos e promove ações de vacinação.
“Nós recolhemos das ruas cavalos, numa média de 45 a 50 animais, fazemos a vacinação domiciliar em alguns casos, quando a pessoa tem muitos animais, somos um posto de vacinação o ano inteiro, fazemos o teste rápido para leishmaniose, que tem uma procura grande, e infelizmente pegamos animais em algumas situações, fora que abandonam animais na frente do órgão, que é uma situação muito séria.”
Com a pandemia, segundo Mirza Cordeiro, o número de abandonos aumentou, tanto cavalos, como cães e gatos.
“Existe hoje em dia a guarda responsável do animal. Existem custos, o animal não é um brinquedo e vai precisar ter uma atenção, carinho e amor. Animal não é para ser criado em abrigo, precisa ser cuidado por uma família. Se você cuida do animal, dá o remédio de verme, faz a vacinação e uma boa alimentação, ele não vai ficar doente. Agora, se o animal vai para a rua o tempo todo e tem contato com outros animais ele vai ficar doente”, orientou.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
O Centro de Zoonoses fica na Av. Eduardo Fróes da Mota, s/n – Muchila, Feira de Santana – BA, 40301-110
Telefone: (75) 3614-3613. A unidade funciona de segunda a sexta-feira das 8h às 15h.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
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