Irregularidades financeiras

Câmara de Vereadores de Feira de Santana articula CPI da Saúde

A iniciativa é do vereador Silvio Dias (PT) e o processo está na fase de coleta de assinaturas.

16/09/2021 às 21h30, Por Andrea Trindade

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Após protocolar denúncia contra o secretário de Saúde, Marcelo Brito, na tarde de quarta (15), na Polícia Federal, o presidente da Câmara Municipal, Fernando Torres (PSD), anunciou que está sendo viabilizada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar supostas irregularidades financeiras na área de saúde. A iniciativa é do vereador Silvio Dias (PT) e o processo está na fase de coleta de assinaturas.

“Estivemos na Polícia Federal, junto com uma comissão de vereadores, e o delegado Fábio Marques acatou a nossa denúncia e prometeu apurar”, contou Fernando Torres, na sessão desta quinta-feira (16). Na PF, foram apresentadas notas fiscais que comprovam que a empresa GSM, supostamente pertencente ao secretário Marcelo Brito, recebeu dinheiro da pasta durante dois meses por serviços prestados.
De acordo com o presidente, a referida empresa, que segundo ele tem sede no Hospital de Traumatologia e Ortopedia (HTO), prestou serviços de consultoria para a UPA da Queimadinha por R$400 mil, quando o preço de mercado fica em torno de R$20 mil. “É um absurdo e parece que houve mais notas fiscais”, disse Torres, comparando a situação ao caso da prefeitura de Guarujá (SP), onde o prefeito Valter Suman foi preso.

“É uma nova forma de roubar, as UPAs precisam é de médicos, enfermeiros e remédios”, destacou Fernando Torres, ressaltando que, por meio da CPI, será pedida a prisão dos envolvidos. Ele criticou a justificativa de Marcelo Brito de que não era secretário quando ocorreu a prestação dos serviços. “É o rato tomando conta do queijo”, pontuou, lembrando que trata-se de recursos federais.

Acompanharam o presidente Fernando Torres na ida à Polícia Federal os vereadores Luiz da Feira (PROS), Eremita Mota (PSDB) e Paulão do Caldeirão (PSL). Eles também irão protocolar queixa no Ministério Público Federal e no Tribunal de Contas do Município (TCM).
 

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