Feira de Santana

Com redução no número de internamentos, prefeitura pensa em desmobiliza leitos do Hospital de Campanha

O prefeito Colbert Martins explicou que no futuro a unidade será transformada em um Hospital Municipal.

27/07/2021 às 12h21, Por Rachel Pinto

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Gabriel Gonçalves

Nos últimos 7 dias, o município de Feira de Santana registrou 333 casos de Covid-19, com uma média de aproximadamente 47 casos diários desde o dia 20 de julho.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), 93 pacientes estão hospitalizados na cidade com o vírus.

Durante a coletiva de imprensa realizada pela prefeitura municipal de Feira de Santana, sobre o balanço da Covid-19 na manhã desta terça-feira (27), o médico e diretor do Hospital de Campanha, Francisco Mota, explicou que ainda é cedo falar em desativação da unidade, mas destacou que o município pensa em desmobilizar leitos que não estão sendo usados no momento.

"Nós devemos lembrar que o Hospital de Campanha leva esse nome, porque é um hospital de guerra, uma guerra contra o vírus, então a unidade hoje ocupa um espaço momentâneo, vem com um objetivo específico e naturalmente deve ser desativado depois. O que estamos discutindo é uma diminuição dos leitos do hospital e não uma desativação. Isso é chamado de desmobilização que é diferente da desativação que aconteceu na Fonte Nova, onde tudo foi desativado e depois precisaram fazer tudo novamente. Nós fizemos esse processo no mês de setembro do ano passado quando alguns leitos deixaram de ser usados, então a gente tira a equipe de trabalho, mas todo os equipamentos continuam. Drª Melissa enfatizou a questão da variante Delta, então pensamos em apenas desmobilizar os leitos e em um futuro mais próximo, que a gente venha realmente desativar a unidade", explicou.

Questionado sobre o futuro do Hospital de Campanha, o prefeito Colbert Martins explicou que a unidade será transformada em um Hospital Municipal, mas ainda não há confirmações sobre as especificidades.

"Nós iremos transformar o hospital no final desse período de epidemia aqui em Feira e vamos transformar em uma unidade específica. Estamos identificando qual é o objetivo, qual o caminho e qual será a melhor forma para que isso venha acontecer. Será sim, uma unidade municipal que vai funcionar nas características hospitalares, mas ainda precisamos definir se esse processo será feito através de uma Parceria Público Privada (PPP) ou como podemos fazer para que esta unidade seja aproveitada", concluiu.

 

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