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Eleições 2022: vice-governador da Bahia afirma que está na hora do PT abrir mão da chapa majoritária; Wagner diz que grupo não está dividido

O vice-governador e o senador acompanharam o governador Rui Costa na inauguração da Policlínica Regional de Saúde em Itaberaba.

23/07/2021 às 15h34, Por Andrea Trindade

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Andrea Trindade

O vice-governador da Bahia João Leão (PP) deixou claro que quer se candidatar ao governo do estado nas eleições de 2022. Durante a inauguração da Policlínica Regional de Saúde em Itaberaba, na manhã desta sexta-feira (23), ele disse que  se tornar governador da Bahia é seu objetivo e que está na hora do Partido dos Trabalhadores (PT) abrir mão da chapa majoritária. 

“Meu caminho é ser governador na Bahia. Esse é o meu objetivo falando clara e francamente para o povo da Bahia. Eu quero ser o governador do estado”, afirmou.

Questionado se já existe um acordo selado com o grupo sobre a candidatura, ele respondeu que tem certeza que haverá acordo.

“Eu tenho certeza que será selado, o governador, o ex-governador Jaques Wagner que tem quatro anos de senado pela frente, nós vamos sentar e discutir. Eu acho que chegou a vez do PT abrir mão um pouco da chapa majoritária. Nós temos uma amizade muito grande com Jaques Wagner. Ele é uma pessoa sensacional e vamos fazer um grande trabalho juntos, mas é Leão na cabeça”, declarou.

O senador Jaques Wagner, que também esteve presente na inauguração com o governdor Rui Costa, disse que provavelmente a chapa será fechada entre dezembro e janeiro, e que o nome dele está em discussão também.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
 

“A chapa ainda vamos montar. Tem meu nome para colocar, tem dos outros partidos aliados. Acho que o grupo tem muitos nomes bons, mas agora não é hora de bater o martelo. A chapa pode fechar em dezembro ou janeiro, não vejo essa pressa. O PP está tranquilo, acabei de falar com João Leão, acabei de falar com Cacá Leão”, disse Wagner.

Sem divisão de grupo

O senador disse ainda que existe uma torcida da oposição para que haja uma divisão no grupo de Rui Costa, mas segundo ele isso não vai acontecer.

“A gente tem tempo, o que está preparado mesmo é a unidade do nosso grupo. Acho que quem apostar na divisão do grupo, na minha opinião, vai errar. O grupo é um grupo no qual todos os partidos prosperaram, os prefeitos, vereadores, todo mundo sabe que o nosso estilo agradou a Bahia. O nosso estilo é o da democracia funcionando, acho que ninguém quer voltar ao passado (…). A torcida do adversário fica achando que a gente vai rachar, mas eu estou aqui com parecer seguro, porque a caminhada fez bem a todos os partidos e é isso que interessa. O grupo não é um grupo que mata partido. Veja qual foi o partido que prosperou do outro lado? Só o do dono do poder. E nós aqui colocamos todos para prosperar, ninguém quer sair porque sabe que é respeitado”, disse Wagner.

O senador comentou sobre as últimas pesquisas. Segundo ele a margem de erro é grande quando se faz pesquisa faltando vários meses para a eleição porque os eleitores não estão pensando na votação ainda;

“Eu não me importo muito com pesquisa. Como todas as pesquisas feitas agora eu não dou muita importância, seja boa ou seja ruim, porque na verdade a pesquisa quantitativa há mais de um ano da eleição, na minha opinião, a leitura é muito equivocada. A pauta do povo hoje não é eleição, é auxílio emergencial decente, é vacina pra não morrer e emprego para recuperar sua dignidade. Quem quiser fazer sua pesquisa por mim tudo bem, eu não estou com vontade porque sou a prova viva de que essas pesquisas quantitativas têm uma margem de erro muito grande. Quanto estiver mais perto da eleição tudo bem, mas agora eu acho que está muito distante. O povo não tá com a cabeça voltada para eleição agora”, declarou. (Leia mais aqui)

Fundão

Defensor do financiamento público em campanhas eleitorais, o senador se mostrou contra ao aumento do fundo partidário, que na opinião dele foi exagerado.

“Evidentemente que a subida é muito violenta. Sou defensor do financiamento público porque, na minha opinião, é mais transparente do que qualquer financiamento privado. Quando tem financiamento privado vira um concurso de quem é mais rico e o financiamento público dá esse equilíbrio, mas acho que essa subida foi exagerada.”

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Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade  

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