Feira de Santana

'Será ampliado com a melhora da crise econômica', diz Colbert sobre BRT

Sobre a demanda no transporte público municipal e frota, Colbert destacou que as empresas Rosa e São João estão passando dificuldades financeiras devido à redução do número de passageiros e crise econômica.

23/07/2021 às 11h25, Por Maylla Nunes

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Maylla Nunes

O serviço de mobilidade urbana de maior expectativa dos feirenses, o Bus Rapid Transit (BRT), parece ainda estar longe de ser operado por completo em Feira de Santana. Em entrevista ao Acorda Cidade, nesta sexta-feira (23), o prefeito Colbert Martins, informou que o serviço será ampliado dentro das condições econômicas, já que o país enfrenta uma crise em virtude da pandemia.

“O BRT vai ser ampliado dentro das condições, após uma melhora da situação econômica do país, como também uma melhora no sistema vacinal. Com a melhora das atividades econômicas, vai voltar a ter passageiros para o transporte público. O BRT vai ser ampliado, mas estamos atravessando uma crise de transporte no mundo inteiro e no Brasil também é extremamente grave”.

O prefeito citou uma reunião realizada na quarta-feira (22), em Brasília, para tratar sobre o transporte público.

“Este assunto foi tema de uma reunião em Brasília com o presidente da Câmara, do Senado e do ministro da Economia, com representantes da frente nacional dos prefeitos. O maior problema que o país tem hoje é justamente o transporte público urbano. Foi feita uma solicitação inclusive, para que o governo possa publicar as gratuidades que são efetivos problemas de cumprimento dos contratos. Em Salvador, há uma crise grave. Outros foram abandonados como Camaçari que tinham dois lotes, agora com um, Itabuna passou 11 meses sem transporte coletivo, e nós estamos fazendo um esforço para manter o nosso transporte coletivo funcionando”.

Sobre a demanda no transporte público municipal e a frota de ônibus, Colbert destacou que as empresas Rosa e São João estão passando dificuldades financeiras devido à redução do número de passageiros e a crise econômica.

“Pediram um equilíbrio econômico. O combustível está subindo todos os dias, o salário continua o mesmo, as dificuldades são grandes e o compromisso que a prefeitura tem por contrato é de mais ou menos 90 mil passageiros por dia. Hoje, não se consegue chegar a 50 mil passageiros por dia, e por isso, o sistema está com dificuldade”, afirmou.
 

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