Com queda na arrecadação, prefeito Colbert Martins vai a Brasília buscar recursos para investimentos

^{Laiane Cruz}

O prefeito Colbert Martins esteve em Brasília esta semana para buscar ações e investimentos em diversas áreas para Feira de Santana. De acordo com ele, em entrevista ao Acorda Cidade, foram três dias buscando recursos para a segurança pública, saúde, educação, e desenvolvimento regional.

“O que eu vi mais em Brasília com o ministro João Roma é a assistência que a gente precisa prestar às pessoas, porque nesse momento da crise, a mais grave é a da sobrevivência, da alimentação. São 14 milhões de desempregados, as pessoas estão com fome, e é preciso que as pessoas vejam a melhor maneira de resolver isso, e uma CPI não resolve essa questão. O que resolve é trabalharmos de forma direta com a ajuda que a população precisa e merece”, afirmou Colbert, se referindo também à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), denominada CPI da Cesta Básica, instaurada para investigar denúncias de irregularidades na aquisição e distribuição de alimentos durante o período eleitoral de 2020, pela prefeitura municipal.

Ele informou também que esteve no Ministério da Justiça, buscando ações mais fortes com relação à inteligência, investigações da Polícia Federal e integração dos sistemas de segurança pública.

“Essa semana estaremos inaugurando nosso Centro de Controle de Operações, com participação da Polícia Civil, Militar, Bombeiros e a Polícia Rodoviária Federal. Mas, outras ações estão sendo encaminhadas. Estive no Ministério da Educação para buscar intervenções, precisamos construir novas creches, precisamos de mais ônibus do Ministério da Educação. Fui ao Ministério da Saúde, pois estamos precisando de mais recursos para pagar o Hospital de Campanha, novas ambulâncias para o Samu. Trabalhei no Ministério da Integração a questão das estradas da nossa zona rural, como Jaguara e Tiquaruçu, com os acessos que ainda precisam ser feitos”, relatou.

Segundo Colbert, com a queda na arrecadação, o governo municipal está com dificuldade de conseguir recursos para investimentos nessas áreas. “Então fui na porta de Brasília, que é onde a gente pode conseguir mais”, afirmou.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade