Pandemia movimenta interesse por reforma e decoração

^{Acorda Cidade}

Adaptação ao home office, mais tempo dentro de casa e regras mais rígidas de isolamento social são os principais fatores que levaram muitos brasileiros a questionarem se, de fato, alguns ambientes da casa ainda se adequam à sua identidade ou necessidade. Em 2020, motivado pela pandemia de Covid-19, o lar se transformou em um ambiente misto de lazer e trabalho, motivando diferentes tipos de reformas.

Segundo levantamento realizado pelo Grupo Consumoteca, 55% das pessoas da classe A e 39% da C fizeram alguma mudança na decoração da sua casa em algum momento no ano passado. O aquecimento do interesse por mudar os cômodos do apartamento ou da casa foi amplamente sentido nas lojas ligadas a categorias de produtos para residência. O Mercado Livre, por exemplo, que reúne inúmeros empreendimentos focados em Casa, Móveis e Jardim, registrou 84% mais pedidos no período entre 24 de fevereiro e 3 de maio, quando comparado aos dados de 2019.

Houve empresas, inclusive, que chegaram a registar mais de 100% de aumento nas vendas durante a pandemia, com destaque para itens como cadeiras e mesas para escritório, móveis para sala de estar, jantar e TV, além de procura por mudanças mais significativas nos ambientes, como troca por piso laminado, cozinha americana e divisão de quartos para home office, por exemplo.

Por onde começar uma reforma em casa?

Existem diferentes formas de iniciar uma reforma em casa. Para quem deseja contar com auxílio profissional, uma consultoria de interiores é bastante indicada. No entanto, também é possível reformar espaços sozinho e a preços acessíveis, como pintando paredes ou trocando móveis de cômodos. Além disso, vale lembrar que o Pinterest, o Google imagens e os grupos de Facebook são ótimas referências.

Os adeptos do "faça você mesmo" estão crescendo nas redes. Segundo dados do Google Trends, o interesse de busca pelo termo "como pintar" chegou a seu nível mais alto nos últimos três anos. Já as buscas por "como reformar" mais que dobraram entre os meses de março e junho.