Vacina Covid-19

Governo da Bahia busca novas alternativas de vacina contra a Covid-19

Mais uma vez, o Governador criticou a postura da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ao criar dificuldades para o uso da vacina russa Sputnik V sem o aval de técnicos do órgão e informou que entrou em contato com o fabricante de uma outra vacina chinesa, a Sinovac, a fim de saber da disponibilidade para a compra.

27/01/2021 às 14h39, Por Gabriel Gonçalves

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Em entrevista à imprensa na manhã desta quarta-feira (27), o governador Rui Costa comentou a busca para conseguir novas vacinas e imunizar a população baiana contra a Covid-19. Mais uma vez, ele criticou a postura da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ao criar dificuldades para o uso da vacina russa Sputnik V sem o aval de técnicos do órgão e informou que entrou em contato com o fabricante de uma outra vacina chinesa, a Sinovac, a fim de saber da disponibilidade para a compra.

"A China tem duas vacinas que estão sendo aplicadas, a Coronavac que tem parceria com o Instituto Butantan e a gente passou a chamar de vacina brasileira, porque na verdade é uma vacina chinesa feita em parceria aqui no Brasil e envazada pelo Instituto Butantan. A segunda vacina é a Sinopharm que já tem aprovação pela agência chinesa de uso definitivo. Portanto, para que fique bem esclarecido, a China já está aplicando as duas vacinas, uma a Coronavac que estamos utilizando de forma emergencial e a Sinopharm com uso definitivo na China. Ontem enviei um documento oficial para a embaixada chinesa perguntando se esse laboratório tem disponibilidade de doses para fornecer para a Bahia, assim como todo o Brasil e quando eles responderem, caso seja positiva a resposta, com certeza a Anvisa vai querer fazer teste também, sendo que que a agência chinesa já aprovou em larga escala e agora está de forma definitiva, ou seja, a vacina que temos, a China e o Brasil já estão aplicando como forma emergencial, mas a que já tem uso definitivo lá na China, eventualmente não vai aprovar porque não tem estudo no Brasil. Se todos os países do mundo exigirem isso, a humanidade não será vacinada antes de 3 a 5 anos, não vejo menor sentido racional, nem lógico, a não ser a defesa da Instituição e da Corporação para essa postura da Anvisa", finalizou.

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