Bahia
Cabeleireiro atacado com facadas e pedradas em Salvador recebe alta de hospital
Rauan Pereira dos Santos, de 29 anos, estava internado no no Hospital Geral do Estado (HGE) e recebeu alta no domingo (29), dez dias após o crime completar um mês.
30/11/2020 às 18h41, Por Rachel Pinto
Acorda Cidade
O cabeleireiro Rauan Pereira dos Santos, de 29 anos, que foi atacado brutalmente com facadas e pedradas no bairro Vila Ruy Barbosa em Salvador, recebeu alta hospitalar no domingo (29). Ele deixou o Hospital Geral do Estado (HGE), onde estava internado há pouco mais de um mês.
"Obrigado pela força, pelo apoio de vocês, pelas orações e eu estou firme, estou seguindo. Continuem orando. É o que eu peço a vocês. Obrigado, de coração", disse o cabeleireiro em um vídeo.
Ainda com hematomas e marcas pelo rosto, Rauan destacou que está bem, mas vai precisar voltar ao hospital em poucas semanas para uma revisão médica. De acordo com a irmã dele, Naiara Pereira, o irmão ainda não come todos os alimentos, apenas pastosos e líquidos. Ele já está em casa com a família.
Rauan estava internado no HGE desde o crime, que aconteceu no dia 20 de outubro deste ano. No dia 17 de novembro, após ficar em estado grave, ele já estava consciente e passou a respirar sozinho.
O jovem teve todos os ossos da face quebrados e pulmões perfurados. No dia 13 de novembro, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou um dos suspeitos de atacar Rauan. O outro é menor de idade.
O inquérito policial foi concluído em 29 de outubro e indiciava o suspeito por tentativa de latrocínio, que é quando uma pessoa tenta matar alguém para roubar os pertences dela.
O homem, identificado como Erisson Tiago dos Santos Silva, confessou o crime. Ele foi preso em 24 de outubro, quatro dias após o crime, e teve prisão preventiva decretada no dia 26. Ele segue preso.
Não há detalhes sobre o andamento da situação do adolescente de 16 anos, apreendido com Erisson, e suspeito de participar do crime.
Caso
Rauan foi agredido com facadas e pedradas na madrugada do dia 20 de outubro, dentro da casa onde mora, no bairro Vila Ruy Barbosa.
Foto: Arquivo Pessoal
Os suspeitos, na época, alegaram que agrediram Rauan porque ele não teria pago o dinheiro de um programa, feito pelos dois. Essa versão, entretanto, não consta no inquérito do caso. A família de Rauan afirma que ele foi vítima de crime de ódio, por homofobia.
Os vizinhos de Rauan contaram que ouviram muitos gritos durante o ocorrido. Segundo a vizinhança, não foi a primeira vez que os dois suspeitos estiveram no local. Antes de se tornar cabeleireiro, Rauan já foi modelo fotográfico, posou em revistas e participou de comerciais.
A família disse que ele sempre teve talento pra cuidar de cabelo, maquiagem, trabalhou em salão de beleza, mas ficou desempregado durante a pandemia da Covid-19 e estava decidido a ir morar em Portugal.
Os planos e preparativos para a viagem, que envolviam uma estadia em São Paulo, foram interrompidos pelo crime brutal. A família do cabeleireiro fez uma campanha nas redes sociais, onde divulga o caso, em busca de justiça.
Fonte: G1
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