Outubro Rosa

Câncer de mama mudou a forma de professora enxergar a vida

Ela passou a valorizar mais as pequenas coisas e também fortalecer a sua fé e confiança em Deus.

21/10/2020 às 08h42, Por Rachel Pinto

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Rachel Pinto

A professora Ângela Maria Firmo de Almeida, de 66 anos, é mais um exemplo de superação e valorização da vida que merece ser lembrado neste mês de outubro, no qual é celebrada a Campanha Outubro Rosa, de prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. Ela teve a doença há dois anos e meio e contou ao Acorda Cidade que, vencer o câncer lhe trouxe uma nova forma de enxergar a vida. Valorizar as pequenas coisas e também fortalecer a sua fé e confiança em Deus.

“Descobri o câncer em maio de 2008 e fiquei espantada, pois fazia mamografia anualmente. Nunca tive descuido de seguir as orientações médicas e ao descobrir, comecei logo o tratamento passando pelas fases de exames, ressonâncias, quimioterapia, radioterapia e cirurgia para eliminação na mama esquerda. Não tive medo, entreguei tudo nas mãos de Deus, porque só ele podia resolver o problema. Nunca fiquei desesperada, pois o meu maior médico foi Deus, confiei a ele, que tudo seria resolvido da melhor forma. O tratamento é árduo, penoso, mas com fé e confiança consegui superar tudo”, comentou.

Uma vida mais leve

Depois do câncer, a vida da professora Ângela, ficou leve e calma. Ela relatou que antes se considerava uma pessoa estressada, mas ao passar pela doença, ficou mais compreensiva e percebeu que o estresse não a levava a lugar nenhum, poderia inclusive lhe trazer outros problemas de saúde.

“Hoje estou mais calma e o sofrimento das pessoas que eu observei durante o tratamento me fez pensar de um modo diferente. Descobri que têm pessoas que têm problemas maiores que o meu. Estão longe de suas residências, lhes faltam alimentos, têm o abandono da família, dificuldades de comprar remédios e tantas outras coisas. Eu, graças a Deus tive o privilégio de ter um bom plano de saúde, apoio de amigos e familiares e fui acompanhada de bons profissionais. As etapas de cura são desgastantes, mas com fé, otimismo e coragem, chegamos ao final com êxito”, frisou.

Se sentindo mais fortalecida tanto na fé, como nas experiências de vida, a professora Ângela não deixa de sorrir e finaliza: “É preciso ter coragem. Pois podemos perder a mama, mas não perdemos a vida”.

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