Eleições 2020

'Esse silêncio será um grito na hora mais correta', diz Colbert sobre José Ronaldo

Em entrevista ao Acorda Cidade nesta quarta-feira (12), o prefeito foi questionado sobre o silêncio de José Ronaldo e garantiu não se incomodar.

12/08/2020 às 17h31, Por Brenda Filho

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Orisa Gomes

Enquanto a maioria dos pré-candidatos à prefeitura de Feira de Santana faz questão de manifestar publicamente a participação nas eleições 2020, o ex-prefeito José Ronaldo (DEM), considerado a maior liderança política atual do município, segue com articulações restritas aos bastidores. O comportamento levantou dúvidas, inclusive, se ele realmente apoiaria o prefeito Colbert Martins (MDB), candidato natural do grupo político.

Ao passo que o pleito se aproxima e as especulações correm soltas, Colbert diz estar tranquilo sobre o assunto. Em entrevista ao Acorda Cidade nesta quarta-feira (12), questionado sobre o silêncio de José Ronaldo, ele garantiu não se incomodar. “Tenho conversado frequentemente com ele e acredito que esse silêncio será um grito na hora mais correta. E será feito para a união da nossa força e manutenção do nosso grupo, que tem verdadeira sintonia com Feira de Santana”, frisou.

O Acorda Cidade insistiu e perguntou se Colbert tem alguma dúvida sobre o apoio do democrata. Mais uma vez ele foi enfático: “Nenhuma! Tenho a segurança. Não um apoio pessoal, mas apoio a uma força política com projetos para Feira de Santana, do qual eu e ele fazemos parte. Tenho absoluta tranquilidade, absoluta segurança”.

Intriga da oposição

Sobre as especulações de que José Ronaldo não estaria muito satisfeito com a gestão de Colbert e e procurava outro candidato, o prefeito acredita que são afirmações de “pessoas que não gostam de se expor, não têm segurança no que podem falar e falam pela sombra”.

Governo de continuidade

Provocado muitas vezes por manter a equipe de José Ronaldo, após herdar a gestão do ex-prefeito, que deixou o comando da cidade para disputar as eleições de 2018, pleiteando o governo da Bahia, Colbert ressaltou que a ideia sempre foi sequenciar os trabalhos. Como exemplo citou o projeto Centro, shopping popular, BRT, pavimentações e negociação com a Embasa.

“Eu acho que o nosso dever não é interromper nada, e sim concluir. O que tive de desafio, aí sim um desafio pessoal, foi o enfrentamento ao coronavírus, que caiu exatamente para mim. Deus me deu e, como médico, conduzir esse processo é uma situação que trago para mim, pois aconteceu comigo. No mais, é uma ação complementar do nosso governo”, reafirmou.

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