Feirenses produzem filme sobre Maria Quitéria

^{Acorda Cidade}

A memória da heroína Maria Quitéria ganha mais uma homenagem. Foi lançado em Feira de Santana o filme ‘Maria Quitéria Honra e Gloria'. O produtor Antônio Silva é um dos criadores do filme. Ele contou ao Acorda Cidade como surgiu a ideia do projeto.

“Em 2019 eu participei da criação da revista ‘Maria Quitéria, a Injustiçada’ junto com Eduardo Kruschewsky e Cleiton Mascarenhas. Confesso que não conhecia a história dessa mulher. A revista foi um sucesso e de lá pra cá muita coisa mudou. Com smartphones, tabletes, TV, o jeito de se entreter e educar se transformou e achei que fosse a hora de contar novamente a saga dessa heroína baiana, só que agora em vídeo”, afirmou.

Ele lembra que não foi fácil produzir o curta de 13 minutos de duração, que custou 40 mil reais. Antônio Silva conta que teve o financiamento de projetos culturais, além de recursos particulares.

“Eu e Michael Nery nos reversamos em várias funções. Além da dificuldade em animar com equipe pequena, ainda precisávamos financiar o projeto. Uma parte do recurso veio do programa de incentivo da prefeitura chamado Pró-cultura e a outra com recursos próprios. Também tivemos o patrocínio de uma empresa de tecnologia que nos ofereceu o software de animação 2D. As vozes foram dadas pelos atores do grupo de cordel de Feira de Santana.”

Ele conta ainda que o filme foca em dois momentos distintos da vida de Maria Quitéria, sua infância e a convivência com o pai Gonçalo, a mãe Quitéria e as brincadeiras com Josefa, sua irmã, e o irmão Luiz. A outra parte conta a batalha da estrada da Pituba, onde se tornou claro sua coragem.

“Sendo uma figura histórica, a vida de Maria Quitéria já foi narrada de diversas formas, nós escolhemos focar nas motivações dela. Quais motivos levou uma mulher a pensar e fazer as coisas surpreendentes que ela fez? esse foi nosso norte”, explicou.

O filme está disponível gratuitamente no youtube, Instagram e facebook e é uma produção totalmente feirense. Até o momento foram mais de 20 mil acessos em todas as plataformas e a proposta é levar o filme para as escolas após a pandemia do coronavírus.

As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade