Campanha da UniFTC arrecada quase 600 litros de água sanitária

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Que a higienização de alimentos e ambientes é uma das principais formas de prevenção contra o coronavírus, todo o mundo sabe. Por isso, além de promoverem uma campanha para arrecadação de água sanitária, estudantes do curso de Nutrição do Centro Universitário UniFTC de Feira de Santana decidiram descobrir como produzir a solução sanitizante em casa e ensinar a pessoas carentes, através de panfletos educativos.

Quase 600 litros do produto e 2.500 panfletos foram entregues à Secretaria Municipal de Saúde, em uma manhã de segunda-feira (8 de junho). A distribuição da água sanitária doada ficou a cargo dos agentes de saúde, que conhecem a realidade dos moradores de cada localidade, com a coordenação da SMS. Já o panfleto educativo, que traz orientações sobre higienização de objetos e superfícies, foi entregue nas unidades de saúde do município.

No início, a campanha era apenas uma atividade da disciplina Educação Alimentar e Nutricional, supervisionada pela professora Thais Majdalane. “Mas os alunos se envolveram e a iniciativa ganhou volume”, conta Thais, que é Mestra em Educação, ressaltando que o resultado superou as expectativas, inclusive ganhando a parceria dos colegas do curso de Farmácia, por iniciativa do coordenador, professor Éder Silva dos Anjos.

Segundo Thais Majdalane, a ideia de confecção de panfletos educativos sobre a fabricação caseira da solução foi abraçada de imediato pelo grupo, pelo entendimento da importância dos cuidados com a higienização como forma de prevenção ao novo coronavírus. A recomendação é diluir 25ml de água sanitária em um litro de água para higienizar superfícies e objetos e 50ml para limpeza de pisos, sanitários e áreas abertas.

A coordenadora do colegiado de Nutrição, professora Morgana Mascarenhas, fez avaliação positiva da ação, que integra o Movimento pela Prevenção, realizado pela Rede UniFTC desde os primeiros momentos da pandemia. Ela falou sobre a eficácia da água sanitária, especialmente para a desinfecção de ambientes. “É também uma forma de esclarecer que existem outras alternativas para combater o coronavírus”, disse.