Feira de Santana

Preço da cesta básica em Feira de Santana está em torno de R$ 375, segundo pesquisa da Uefs

O tomate foi o principal responsável pela queda do valor da cesta.

13/07/2020 às 08h36, Por Andrea Trindade

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A equipe do projeto “Conhecendo a Economia Feirense: o custo da cesta básica em Feira de Santana” da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) apresentou o resultado da coleta de preços dos produtos que compõem a cesta básica e confirmou que o ritmo de queda do valor da cesta persistiu em junho. Para adquirir os 12 produtos, na quantidade indicada pelo Decreto-Lei Nº 399/ 1938 (que regulamenta a ração essencial mínima do brasileiro), o cidadão feirense desembolsou R$ 375,03 em junho. Foi um valor 0,54% menor que aquele observado em maio (R$ 377,64).


 

O tomate foi o principal responsável pela queda do valor da cesta, uma vez que teve preço médio 11,84% menor que o verificado no mês anterior, seguido pela banana-prata que apresentou uma queda de 6,74%. Além desses dois produtos, a manteiga, o óleo, o açúcar e o café também registraram preços médios inferiores aos coletados no mês passado. Os demais produtos componentes da cesta (arroz; pão, farinha, feijão, leite e carne) apresentaram elevação nos preços, com destaque para o arroz, que aumentou 8,92% e o pão 5,67%. Já a farinha, o feijão, o leite e a carne, tiveram seus preços majorados, respectivamente, em: 5,17%; 5%; 4,21% e 1,47%.


 

Os três produtos que compõem a refeição básica do trabalhador (arroz, feijão e carne) mantiveram-se com peso significativo na cesta da ordem de 37,57%. Por sua vez, produtos associados ao café da manhã (café, leite, pão e manteiga) responderam por outra parcela importante da cesta básica: 31,18 %. As duas refeições básicas juntas (almoço e café da manhã) registraram um aumento de participação relativa no custo da cesta básica nesse último mês (68,75%), se comparada à relevância dessas mesmas refeições no valor da cesta de maio (66,33%).


 

Em junho de 2020, o custo da cesta em Feira de Santana comprometeu 38,8% do salário mínimo líquido R$ 966,63 (após o desconto previdenciário de 7,5%). Em maio, esse o percentual foi de 39,01%. Para a aquisição da cesta, o trabalhador, que recebe o salário mínimo, precisou despender 85 horas e 21 minutos do seu tempo de trabalho.

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