Feira de Santana

Mês de abril foi o pior para o mercado de trabalho em Feira, diz diretor da Casa do Trabalhador

Segundo ele, o primeiro semestre em relação aos anos anteriores foi o pior da história, mas houve variação mês a mês.

09/07/2020 às 14h39, Por Maylla Nunes

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Acorda Cidade

O mês de abril foi o mais afetado para a criação de vagas de emprego em Feira de Santana, segundo informou o diretor da Casa do Trabalhador, Arlindo Marques, ao Acorda Cidade. Segundo ele, o primeiro semestre em relação aos anos anteriores foi o pior da história, mas houve variação mês a mês.

“Quando o comércio abre de forma regular, de acordo com decreto municipal, as vagas de emprego aparecem. Tivemos num prazo de um mês, considerando a primeira quinzena de junho até os dias atuais, 35 vagas de emprego, que eu acho um número razoável, similar aos meses normais dos anos anteriores, nos últimos 10 anos. Apesar de ser ruim, o mês de junho foi melhor do que a gente esperava, o pior mês do primeiro semestre foi abril, logo após o início da epidemia”, analisou.

Segundo Arlindo, o mês de maio, que normalmente é bom para emprego, em função do dia das mães e já aproveita o São João, esse ano também não rendeu bons resultados em função do comércio fechado. Ele informa que o setor do comércio foi o mais afetado, além do setor de serviço.

Apesar de todos esses problemas que afetaram a geração de empregos em Feira de Santana, o diretor da Casa do Trabalhador considera que o órgão disponibilizou um número de vagas razoável para seguimentos específicos que não foram tão atingidos pela crise, como, por exemplo, pet shop, delivery e telemarketing.

“Foram 120 pessoas contratadas para essas vagas num período de 15 de maio até os dias atuais. Então tivemos algumas oportunidades e acredito que o mercado de trabalho vem se recuperando gradativamente. É uma expectativa muito boa, que depois que a pandemia esteja estabilizada e ocorra um declínio do número de casos, com a reabertura do comércio, principalmente, o mercado de trabalho vai explodir”, opinou.

Sobre as demissões, Arlindo Marques afirmou que muitas pessoas estão dando entrada no seguro desemprego na Casa do Trabalhador, já que alguns segmentos específicos fizeram demissões no mês de junho em Feira de Santana.

Leia também: 1.300 pessoas perderam empregos com carteira assinada no mês de maio em Feira de Santana

As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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