Polícia

Suspeito de envolvimento em 30 homicídios, jovem de 19 anos e comparsa morrem em troca de tiros com policiais

Alvo prioritário da SSP, ele postava fotos armado nas redes sociais e recentemente ironizou, na web, a notícia de 1 ano sem homicídios na cidade de Madre de Deus.

18/08/2019 às 07h54, Por Maylla Nunes

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Wedson Jonhson Schimanki Alves, 19 anos, suspeito de envolvimento de assassinatos na Região Metropolitana de Salvador (RMS) foi surpreendido, na manhã de sábado (17), por equipes da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Litoral Norte (LN), em Alagoinhas.

Alvo prioritário da SSP, ele postava fotos armado nas redes sociais e recentemente ironizou, na web, a notícia de 1 ano sem homicídios na cidade de Madre de Deus. Em uma postagem da Prefeitura sobre o período sem mortes, Jonhson colocou o comentário: "1 ano é msm?". Além disso o criminoso incluiu emojis de óculos escuros.

Segundo a polícia, o suspeito estava escondido na cidade de Alagoinhas juntamente com o comparsa Luan Tiago Santos Damasceno. Após denúncia anônima e ações de inteligência da 17a Delegacia Territorial (DT/Madre de Deus), guarnições da Cipe LN encontraram a dupla na Rua 21 de Setembro. Percebendo a aproximação os criminosos atiraram e terminaram atingidos durante confronto. Ambos foram socorridos, mas não resistiram.

Com a dupla foram apreendidos dois revólveres calibre 38, munições, dois tabletes de maconha, 58 trouxas da mesma erva, uma balança, R$ 15 em espécie e um documento falso com nome de Lucas que era usado por Johnson. O caso foi registrado no Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep) de Alagoinhas. "Infelizmente eles tomaram a pior decisão que foi confrontarem com as nossas guarnições", disse o comandante da Cipe LN, major Cis de Paula Bahiense.

Acusado de participar de pelo menos 30 homicídios, na RMS, a polícia informa que Jonhson cometeu seu primeiro assassinato com 13 anos de idade. Ele chegou a ficar em um centro de recuperação para adolescentes e quando saiu assumiu a liderança em uma facção. Luan, por sua vez, tinha passagem por latrocínio (roubo seguido de morte) também quando era menor.

A 17a DT/Madre de Deus e o Comando de Operações da PM atuavam em conjunto para prender Johnson.
 

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