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Mãe tenta impedir batismo violento na Rússia; veja vídeo

Vídeo mostra a mãe tentando impedir o padre de afundar a criança com força na água benta. O sacerdote, que é da Igreja Ortodoxa, foi banido por um ano.

14/08/2019 às 16h51, Por Rachel Pinto

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Um padre da Igreja Ortodoxa foi banido na Rússia depois de tentar batizar um bebê à força na cidade de Gatchina, na região de Leningrado, a cerca de 50km ao sul de São Petersburgo. O incidente, que ocorreu no dia 10 de agosto, foi filmado, e o vídeo mostra a mãe da criança tentando impedir o batismo violento.

O padre, identificado como Foty pelo veículo "Radio Free Europe", deverá ficar afastado do clero por um ano. Nas imagens, ele aparece tentando afundar o bebê, de 1 ano de idade, várias vezes na água, à força, apesar dos choros e chutes da criança. A mãe tenta, então, tirar o filho do padre, mas ele se recusa a entregá-lo.

A criança teve arranhões e ficou com hematomas depois do episódio, afirmou uma estação de TV russa ao relatar o caso no Twitter.

O sacerdote ainda tentou defender o modo como agiu, afirmando que os pais do bebê desconheciam os ritos da igreja. Ele também disse que tinha a intenção de mergulhar a cabeça da criança na água três vezes, conforme as regras do batismo, e que a mãe se comportou de forma "extremamente emocional".

A diocese local da Igreja Ortodoxa, entretanto, emitiu um pedido de desculpas no mesmo dia pelo ocorrido, e afirmou que o padre havia sido banido dos deveres ministeriais, impedido de usar roupas clericais e que não poderia dar bênçãos por um ano.

O vídeo causou grande comoção na Rússia, diz a "Radio Free Europe", e atraiu a atenção de autoridades superiores da capital. Hieromonk Gennady, do departamento de educação paroquial do Patriarcado de Moscou, chamou a atitude do padre de "loucura" em comentários à RIA Novosti.

"Uma pessoa inadequada no tecido sagrado pode se tornar um obstáculo insuperável no caminho de Deus, não apenas para as dezenas, mas para as milhares de pessoas que assistiram ao vídeo", declarou Gennady à agência de notícias estatal.

Fonte: G1

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