Feira de Santana

Artista plástica encontra o autoconhecimento utilizando a energia dos cristais e das mandalas

Joelma explica que a criação de uma mandala acontece de dentro para fora, a partir da essência da pessoa e de todas as suas vivências.

30/05/2019 às 18h11, Por Rachel Pinto

Compartilhe essa notícia

Rachel Pinto

Calmaria, voz tranquila e semblante de paz são características marcantes da artista plástica e psicoterapeuta Joelma Morbeck. Natural da cidade de Ruy Barbosa, ela mora em Feira de Santana há mais de 40 anos, vem de uma família de artistas e traz no seu DNA os registros e a sabedoria do contato com a terra e a essência divina dos seus antepassados indígenas.

Foto: Arquivo Pessoal

Joelma é assistente social de formação, cantora, compositora, escritora, terapeuta e seu trabalho com as mandalas lhe trouxe um novo significado para a vida. Ela foi iniciada nas mandalas através de uma amiga que realizava trabalho voluntário na Associação de Apoio a Pessoa com Câncer (AAPC) no ano de 2004 e desde então não parou mais. Participou de vários cursos, exposições, emergiu totalmente nesse universo energético e que representa a relação do homem com o cosmo.

“Conheci as mandalas na AAPC e gostei muito. Vi os pacientes tendo resultados maravilhosos. Eles pintavam as mandalas e era como se recebessem aquela energia que começa no centro. Era como se desenvolvesse neles uma superação já que estavam doentes, com câncer. Aquilo me chamava muito a atenção eu me identifiquei muito. Passei a pintar as mandalas e estudei bastante. A mandala é uma ferramenta de autoconhecimento. Porque trabalha o autovalor, a evolução interior, trabalha você se superar a cada dia. Porque a vida é cheia de desafios e se a pessoa fugir e buscar atalhos para resolver suas questões, uma hora terá que voltar. O caminho das mandalas me ensinou muito”, afirmou.

Foto: Rachel Pinto/Acorda Cidade

Joelma ficou 8 anos trabalhando com os pacientes da AAPC e relata que esse período lhe proporcionou enxergar uma realidade de amor próprio e amor ao próximo. A amiga que lhe iniciou no trabalho, Conceição Lima, veio a falecer acometida por um câncer e ela assumiu o trabalho com essa ferramenta circular que potencializa a energia da vida.

As primeiras mandalas foram produzidas utilizando sementes e segundo Joelma foi uma forma de reverenciar e homenagear os seus antepassados índios. Depois ela passou a estudar e conhecer os cristais e o seu poder de cura interior. Atualmente ela está escrevendo um livro que relata essa experiência e o objetivo é compartilhar com outras pessoas para que possam também ter o aprendizado de vida e de mundo.

Trabalho de cura

Para além de um adereço decorativo, como muitas pessoas imaginam, as mandalas têm um significado muito amplo, relacionado a energia cósmica, a integração e a harmonia. Joelma explica que a criação de uma mandala acontece de dentro para fora, a partir da essência da pessoa e de todas as suas vivências. Nesse processo, ela declara que muitas questões vem à tona, muitos sentimentos e a abertura para o autoconhecimento. Esse autoconhecimento é o responsável pela cura, pelo entendimento e a possibilidade de transformação do ser e mudança para melhor.

Foto: Arquivo Pessoal

“Sempre usei cristais como adorno e um dia eu ganhei um cristal citrino. Achei muito lindo e fui pesquisar sobre ele. Vi materiais de uma estudiosa do assunto e adentrei no conhecimento sobre os cristais. Me chamou a atenção o poder que eles têm de equilibrar as emoções e eu nunca imaginava que um mineral pudesse fazer isso. Fui estudando, fazendo cursos e buscando todo o conhecimento para manipular essa energia. Porque eu nunca manipulo uma energia sem conhecimento. Até pelo respeito a Mãe Terra. Fiz um curso em 2015 e me tornei terapeuta com os cristais”, comentou.

Tudo é energia

O trabalho de Joelma Morbeck reforça a premissa de que “Tudo é energia”. A energia está por toda a parte. Nos elementos naturais e em todo o fluido vital do planeta. Ela frisa que as sementes assim como os cristais estão relacionados com os guardiões que vivem na dimensão da consciência crítica e cada e um é regido por uma força divina e a energia superior da terra que é Deus.

Foto: Rachel Pinto/Acorda Cidade

“É preciso respeitar o criador. De onde vem a fonte. Eu não tenho como falar da proposta sem vibrar o amor por inteiro. Eu pretendo divulgar meu trabalho para que as pessoas compreendam que as coisas materiais são importantes, mas é preciso entender também que a prosperidade tem que vir antes da riqueza. Se as pessoas não estão prósperas de gratidão, conhecimento e amor, não adianta ter dinheiro. O vazio continua. O “Ser” é fundamental e essencial”, declarou.

Alma livre

O conhecimento adquirido através dos cristais, das mandalas e do contato com os vários tipos de energia , com todas as informações da Terra, permitem a Joelma o desenvolvimento da capacidade intuitiva e o desejo de incessante de aprender e ajudar as pessoas para que possam encontrar o seu verdadeiro propósito.

A sua alma é de artista. Alma leve e também livre e viajante. Ela então conclui: “Gosto de ir onde precisam de mim”, .

Conheça mais sobre o trabalho de Joelma Morbeck através do instagram: @jomorbeck_mandalas
  

Compartilhe essa notícia

Categorias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais Notícias

image

Rádio acorda cidade