Saúde

Número elevado de crianças pré-diabéticas alerta para cuidados com a alimentação infantil

De acordo com a especialista, foi observado um aumento de 60% no índice de crianças pré-diabéticas nos últimos oito meses.

23/05/2019 às 09h50, Por Maylla Nunes

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Causado por uma série de distúrbios no metabolismo que levam a um elevado índice de glicose, o diabetes é considerado a maior causa de insuficiência renal no mundo. No momento, o que tem chamado atenção em relação à doença é o número de crianças pré-diabéticas, cenário que desperta a necessidade de um cardápio balanceado para este público.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelaram que 10% da população mundial infantil foi diagnosticada com diabetes. Mas, antes de chegar nesse nível, alguns sinais já precisam ser observados pelos pais para que a doença não se propague ainda mais. O ditado “você é o que você come” nunca fez tanto sentido quando diz respeito ao diabetes. E, no caso dos pequenos, um prato quase que obrigatório no dia a dia tem sido vilão durante as consultas. “O mingau é a principal forma da ingesta de açúcar entre os pequenos. Além dele, bolos, doces, biscoitos e refrigerantes reforçam essa alimentação açucarada das crianças”, explica a nutricionista do Hapvida Saúde, Geilma Rocha.

De acordo com a especialista, foi observado um aumento de 60% no índice de crianças pré-diabéticas nos últimos oito meses. “Pelos exames de sangue notamos números bem preocupantes – glicemia em jejum acima de 120 e hemoglobina glicosilada acima de 6,2% – e, que variam entre crianças de 3 a 5 anos”, destaca.

Dieta

Tirar todos os doces e lanches das crianças pode ser uma tarefa difícil para os pais, mas Geilma recomenda uma alimentação balanceada para evitar futuros danos. “Feijão e arroz com algum tipo de proteína são opções indispensáveis no dia a dia”, pondera. Além deles, pães e biscoitos caseiros podem e devem ser incluídos no cardápio diário. O açúcar, grande vilão em questão, não precisa ser totalmente demonizado, mas suas porções precisam ser reduzidas. “Com a ajuda dos pais fica mais fácil reverter o quadro”, finaliza a especialista.

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