Feira de Santana

Professores da rede municipal ocupam secretaria de administração e cobram pagamento de salários cortados

Apenas 121 professores receberam o valor referente ao corte.

22/05/2019 às 12h52, Por Rachel Pinto

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Rachel Pinto

Os professores da rede municipal de ensino ocuparam a secretaria de administração nesta quarta-feira (22), com o objetivo de reivindicar a devolução do corte de salários referentes a greve realizada no mês de março. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB), professora Marlede Oliveira, informou que os professores foram até a secretaria depois que verificaram na noite de ontem (21), através da internet que no contracheque do mês não constava o valor referente a devolução do corte dos salários. De acordo com ela, apenas 121 professores receberam o valor referente ao corte.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“O corte dos salários que teve no mês de abril não foi devolvido. Fizemos a greve no mês de março. A greve encerrou-se no dia 29 e os professores voltaram para a sala de aula. No final de abril, quando a greve já tinha terminado a greve há um mês, o prefeito foi e cortou os salários. Ele não cortou no mês de março, ele cortou em abril, quando o professor já estava na sala de aula. O calendário de reposição já foi aprovado pelo Conselho Municipal de Educação. Aprovou-se e como é que vai ter reposição se os professores detectaram no contracheque que os seus salários continuam sem ser devolvidos e teve mais corte?. Professor trabalhou o mês de abril, trabalhou o mês de maio e já tem corte de novo, há algo de errado. Alguém está brincando de fazer administração”, comentou Marlede.

A sindicalista afirmou ainda que que tentou contato com a secretária de educação Jayana Ribeiro pra ter explicações sobre o assunto, mas ela disse que não tem autonomia para resolver essa questão. A categoria aguarda um posicionamento do secretário de administração João Marinho Gomes Junior e Marlede pontuou que também não consegue contato com o prefeito Colbert Martins. Ele não responde a classe dos professores e não atende as demandas.

“São mais de 400 professores com os salários cortados. Devolveram somente o corte dos salário de alguns. Salário é sobrevivência, é pagar prestação, conta de água e luz. Os professores estão endividados e desde o final de abril que Colbert corta o salário de professores nessa cidade. A gente só sai daqui quando alguém aparecer para resolver. Gastam dez milhões na Micareta e agora estão penalizando os professores. Não somos inimigos de prefeito nenhum , estamos na luta pelo nosso direito. O prefeito não cumpriu nada depois da greve”, frisou.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

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