Economia

Verticalização no setor de combustíveis precisa ser melhor discutida, diz Fernando Torres

O empresário e ex-deputado federal disse que não entende porque o Sindicombustíveis se posicionou contra.

20/05/2019 às 17h44, Por Brenda Filho

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O empresário e ex-deputado federal Fernando Torres acredita que a verticalização no setor de combustíveis precisa ser melhor discutida. Em contato com o Acorda Cidade nesta segunda-feira (20), Torres, que é dono de postos em Feira de Santana, parabenizou Sindicombustíveis pela realização do Encontro de Revendedores de Combustíveis da Bahia, realizado na cidade na última sexta-feira (17), e ressaltou que o diálogo sobre venda de combustíveis por distribuidoras, o que possibilita queda nos preços para o consumidor, deve ser ampliado. O empresário informou que algumas distribuidoras como a Célia e Petrosserra já operam em postos e ele não entende porque os posicionamentos no evento foram contrários a esse comercio, já que o patrocínio doi justamente de distribuidoras que são as interessadas na verticalização. “Eu não estou entendendo ainda. Já acontece essa verticalização. Eu vejo distribuidoras que operam o posto de combustível e isso faz com o que baixe o preço (…) Eu acho que quem não está querendo (a verticalização) são as grandes distribuidoras, porque as pequenas já fazem. Isso tem que ter uma discussão grande, porque esse comércio de combustível é muito importante para o povo brasileiro”, frisou. E reforçou: “Tem que ter uma discussão muito grande, saber exatamente quem é o maior interessado, porque se as distribuidoras patrocinaram esse evento e o benefício é para elas, eu não estou entendendo o porque o nosso sindicato está contra essa verticalização”. Torres acredita que a verticalização possibilita inclusive a ampliação no número de postos, necessária, por exemplo, em cidades como Feira de Santana e Salvador, onde muitas vezes condutores precisam sair dos bairros para abastecer no Centro. Em outros ramos, como de farmácias e supermercados, Torres diz que isso não acontece, porque estão ao alcance das pessoas perto de onde moram. (Orisa Gomes)

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