Dia da Vitoria é comemorado em Feira de Santana com militares do 35º Batalhão de Infantaria

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O Dia da Vitoria, 8 de maio, foi comemorado nesta quarta-feira numa solenidade com a participação de militares do 35º Batalhão de Infantaria (35º BI) e de várias tropas. A solenidade aconteceu na Praça dos Ex-combatentes, no bairro Coronel José Pinto, e contou com a presença da comunidade, de militares e do escritor Antônio Moreira, que é o único ex-combatente vivo que mora em Feira de Santana.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Ele disse ao Acorda Cidade que a participação do Brasil na guerra foi forçada.“O Brasil entrou na guerra depois de perder seis navios em águas brasileiras", disse.

Ele informou ainda que ao todo foram afundadas 32 embarcações mercantes e três navios de guerra. Na opinião de Antônio Moreira, o Brasil foi destaque na Segunda Guerra Mundial. O comandante do 35º BI, o Coronel Janilson Campos Teixeira salientou que o 8 de maio tem importância para o Brasil dentro do conceito internacional.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

"Na data de hoje estamos comemorando 74 anos em que o governo alemão se rendeu as forcas aliadas. Dando fim ao fato mais sangrento e mais triste da história da humanidade que foi a Segunda Guerra Mundial", acrescentou Janilson em entrevista ao Acorda Cidade

Ele informou também que o Brasil enviou em torno de 25 mil soldados através da Forca Expedicionária Brasileira (FEB).

Participação de Feira de Santana na Segunda Guerra

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Feira de Santana teve uma participação relevante na Segunda Guerra Mundial. Segundo Janilson Teixeira, em 1942 existia na cidade um batalhão do 18º Regimento de Infantaria que junto com o Batalhão de Salvador e outro sediado na cidade de Ilheús foram estratégicos no envio de militares.

Ele explicou que dez militares feirenses, um deles o Antônio Moreira hoje com 92 anos foram convocados para a Segunda Guerra Mundial. “Como todo estado brasileiro, Feira de Santana teve sua participação com os militares", disse Janilson.

Na opiniao do comandante, essa luta do passado mostra que o povo brasileiro tem perseverança porque no conceito internacional se dizia que era mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil ir para a guerra.

  Um grupo de bombeiros comandados pelo tenente-coronel Jose Alberto comandante do 2º Grupamento de Bombeiro Militar (GBM) também participou da solenidade.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade