Feira de Santana

Prefeitura dá atenção especial no tratamento de tuberculose em moradores de rua

Em Feira de Santana este segmento é atendido pelo programa Consultório de Rua, desenvolvido pela Prefeitura há quatro anos. Neste período, oito pessoas foram diagnosticas com tuberculose – todas estão curadas.

15/04/2019 às 10h38, Por Maylla Nunes

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Com 56 vezes mais chances de desenvolver tuberculose, segundo especialistas, a população em situação de rua é um dos grupos mais vulneráveis ao Bacilo de Kock, que causa a doença.

Também são grandes as possiblidades de presos, indígenas e aqueles que vivem com o vírus HIV ou a aids vir a desenvolvê-la. Este atendimento é estimulado pelo Governo do prefeito Colbert Martins Filho, dada as condições vividas.

Em Feira de Santana este segmento é atendido pelo programa Consultório de Rua, desenvolvido pela Prefeitura há quatro anos. Neste período, oito pessoas foram diagnosticas com tuberculose – todas estão curadas.

Outra, diz Darlene Santos, enfermeira do programa, está recebendo a medicação. “As doenças de pele e IST (Infecção Sexual Transmissível), como HIV e hepatites B e C, são as mais diagnosticadas”.

Uma pessoa que não sabe que está com tuberculose pulmonar, dizem especialistas, pode contaminar com o Bacilo de Cock, entre dez e15 pessoas ao longo de um ano.

Gotícula de saliva expelida ao falar ou ao tossir, é o meio de transmissão da tuberculose pulmonar, que é a única contagiosa. Além dos pulmões, a doença pode atacar a meninge, ossos, entre outros órgãos.
Pobreza, má distribuição de renda, aids, baixa cobertura sanitária e alta densidade populacional são fatores que contribuem para a disseminação desta doença.

A tuberculose pode levar à morte, mas tem cura. O tratamento dura seis meses e as doses dos medicamentos são diárias – a melhora clínica é sentida com um mês.

O desaparecimento dos sintomas gera um grave problema: o abandono do tratamento. A suspensão da medicação aumenta a resistência do bacilo, que torna problemático o caminho seguro que leva à cura.

No ano passado, em Feira de Santana foram diagnosticados 219 novos casos da doença, aumento de 8% em relação a 2017, que registrou 212 casos.

Destes, 85% dos pacientes, que corresponde a quase 200 pessoas, concluíram o tratamento no prazo determinado e se curaram.

  

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