Política

Capitão Alden protocola representação contra Igor Kannário no Conselho de Ética em Brasília

A solicitação é de que seja procedida a abertura de processo disciplinar com as sanções cabíveis contra a atitude do artista ao se apresentar vestindo fantasia que se assemelha a um uniforme militar

14/03/2019 às 11h19, Por Brenda Filho

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O deputado estadual Capitão Alden (PSL) protocolou, na terça-feira (12), em Brasília, uma representação ao Conselho de Ética em desfavor de Anderson Machado de Jesus, conhecido como Igor Kannário (PHS), cantor e deputado federal. A solicitação é de que seja procedida a abertura de processo disciplinar com as sanções cabíveis contra a atitude do artista ao se apresentar vestindo fantasia que se assemelha a um uniforme militar, ostentando, segundo o deputado, uma manicaca em referência à Facção Criminosa Comando da Paz. “O Conselho de Ética tem o papel de zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública, assim como pelos direitos assegurados na Constituição Federal. Por isso, confio na competência do órgão para o entendimento de que o ato praticado pelo referido deputado federal merece ser combatido juridicamente.”, sinaliza o Capitão. Ele esclarece ainda que a atitude de Igor Kannário foi desrespeitosa com a Polícia Militar e com a Guarda Municipal. “O parlamentar, independente de estar ou não no exercício da função, deve rigorosamente respeitar os princípios éticos e as regras básicas de decoro, que devem orientar a conduta dos que estejam no exercício do cargo de Deputado Federal.”, defende. Anderson afirma que "ao enaltecer uma facção criminosa", o parlamentar pratica procedimentos incompatíveis com o decoro parlamentar, puníveis com a perda de mandato, pois, considerando a sua condição, abusa das prerrogativas constitucionais asseguradas aos membros do Congresso Nacional (Constituição Federal, art. 55, § 1°). “O parlamentar é imune, mas não pode ser irresponsável. Ele pode emitir qualquer tipo de opinião, mas não pode defender ou incitar a violência, tampouco fazer referência a qualquer tipo de facção ou de ação criminosa”, finaliza Alden. 

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