Saúde

Quase 80 mulheres participaram de mutirão para inserção do DIU em Feira de Santana

Os atendimentos foram realizados semanalmente, sempre as quintas-feiras, pela médica Rita Rios, referência da Saúde da Mulher da SMS.

15/02/2019 às 10h47, Por Kaio Vinícius

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Nos últimos meses, cerca de 80 mulheres colocaram o DIU (Dispositivo Intra-uterino), durante mutirão encerrado nesta semana e realizado pela Secretaria de Saúde. Contraceptivo, o dispositivo deixa o ambiente do útero hostil ao espermatozoide e é considerado um dos métodos mais eficientes de se evitar uma gravidez.

Os atendimentos foram realizados semanalmente, sempre as quintas-feiras, pela médica Rita Rios, referência da Saúde da Mulher da SMS, que vê vantagens no aparelho, que foram colocados em dez mulheres, por dia. “Não há descarga hormonal no organismo, é seguro e fácil de colocar”.

As chances de uma mulher engravidar usando o DIU é de apenas 0,2%. Mas, reconhece a médica, existem resistências por parte de algumas mulheres, derivadas do desconhecimento deste método eficiente para evitar a gravidez.

Outro ponto positivo, afirma, é que todas as mulheres em idade fértil, de todas as idades e com vida sexual ativa, podem usar o método contraceptivo sem problemas, entre cinco e dez anos. Entretanto, diz a médica, é necessário que anualmente a pessoa se submeta a uma revisão.

A inserção do DIU se dará mediante a realização de preventivo – com menos de seis meses da data prevista para a colocação do aparelho, e a apresentação do exame Beta, de sangue, que detecta ou não uma gravidez.

Mãe de uma criança, 18 anos, Thailanne Rios, que mora no Feira VII, colocou o DIU pela primeira vez nesta semana. “Vou estar tranquila com relação a gravidez e também não vou precisar tomar nenhum tipo de pílula ou injeção”, diz a jovem. Revelou que antes sentiu medo. “Mas estava mesmo era desinformada”.

A dona de casa Ana Paula Batista, dois filhos, e que colocou o DIU recentemente, disse que o dispositivo vai mudar a sua rotina de prevenção. “Vou eliminar a injeção e os hormônios da minha vida”.

A enfermeira Adele Lima, do PSF Feira VII 2, onde os DIUs foram inseridos, disse que antes, as mulheres foram informados sobre o procedimento, bem como a necessidade de se fazer periodicamente as revisões que garantirão eficiência e a durabilidade anunciada dos dispositivos.

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