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Velejadores baianos suspeitos de levar 1t de cocaína em barco para Cabo Verde são soltos e vão responder em liberdade

Justiça do país africano determinou anulação do julgamento dos velejadores brasileiros presos em dezembro do ano passado, mas a sentença só foi anulada em janeiro deste ano. Ainda não há data para novo julgamento.

07/02/2019 às 15h14, Por Kaio Vinícius

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Os velejadores brasileiros presos em Cabo Verde com 1 tonelada de cocaína em barco foram soltos na tarde desta quinta-feira (7). Daniel Guerra, Rodrigo Dantas e Daniel Dantas vão responder pelo processo em liberdade. Eles estavam presos após condenação por tráfico internacional de drogas. Ainda não há data para o novo julgamento.

Os brasileiros foram detidos em 2017 e condenados a 10 anos de prisão em março de 2018. Daniel Guerra, Rodrigo Dantas e Daniel Dantas ficaram presos durante 18 meses e alegam inocência. Uma investigação feita pela Polícia Federal brasileira também aponta a inocência dos velejadores.

A Justiça de Cabo Verde determinou anulação do julgamento dos velejadores brasileiros presos em dezembro do ano passado, mas a sentença só foi anulada em janeiro deste ano.

A PF chegou a emitir uma nota de repúdio contra o Ministério Público da Comarca de São Vicente, em Cabo Verde, após um representante do órgão afirmar nos autos de uma ação penal que o inquérito da PF seria uma "manobra" para inocentar os velejadores.

De acordo com a defesa dos velejadores, na segunda-feira (4) eles receberam um documento que informava que o processo tinha caído da segunda para a primeira Instância, sendo recebido pelo juiz Antero Tavares, o mesmo que condenou os três a dez anos de prisão.

Nesta quinta-feira (7), o juiz emitiu uma documentação determinando a soltura do trio, de acordo com o Código de Processo Penal do país, conforme os apontamentos feitos pelos advogados das partes.

Caso
Os velejadores brasileiros que estavam com o barco foram acusados de tráfico internacional de drogas pela Justiça de Cabo Verde. Foram condenados os baianos Rodrigo Dantas e Daniel Dantas, além do gaúcho Daniel Guerra e o capitão da embarcação, de naturalidade francesa, Olivier Thomas.

Os familiares dos brasileiros, no entanto, afirmam que eles não sabiam que a droga estava no barco, que tinha o nome de Rich Harvest.

Antes de sair do Brasil em agosto, o veleiro passou por inspeções da Polícia Federal em Salvador e em Natal. O barco foi liberado sem que nenhuma irregularidade fosse encontrada, mas na Ilha de Mindelo, em Cabo Verde, foi mais uma vez inspecionado e a droga encontrada.

Uma investigação da Polícia Federal brasileira aponta a inocência dos velejadores. No entanto, o inquérito não foi aceito pela Justiça de Cabo Verde.

A PF chegou a emitir uma nota de repúdio contra o Ministério Público da Comarca de São Vicente, em Cabo Verde, após um representante do órgão afirmar nos autos de uma ação penal que o inquérito da PF seria uma "manobra" para inocentar os velejadores.


Fonte: G1

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