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Desvende os principais mitos sobre o uso de drywall

O drywall começou a ser usado no Brasil há cerca de vinte anos.

17/01/2019 às 14h19, Por Kaio Vinícius

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Tudo que é novo ou é pouco usado desperta curiosidade. O problema é quando esse interesse começa a dar força para ideias erradas, os populares mitos. Com o drywall, técnica de construção alternativa em muitos casos à alvenaria, tem acontecido bastante isso.

O drywall começou a ser usado no Brasil há cerca de vinte anos. Apesar de não ser tão novo, esse método ainda não é tão utilizado por falta de conhecimento dos próprios profissionais. Desvende agora alguns mitos que muitos pensam sobre essa técnica e como ela pode ser utilizada!

Falta de resistência
As placas de gesso utilizadas no drywall são mais finas do que os tijolos. Mas isso não significa que esse tipo de material não seja resistente. De acordo com os principais fabricantes, o drywall consegue resistir a choques, tremores e até vibrações.

É importante observar ainda que por estar disponível no mercado, as placas passaram por diversos testes de desempenho. Para serem vendidas, elas precisam obedecer às regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Falta de isolamento térmico e acústico
Muitos também acreditam que, por serem mais finas, as placas não oferecem isolamento acústico e térmico. Esse é o outro grande mito. O próprio material do drywall já é desenvolvimento para promover o isolamento.

Além disso, é possível ainda personalizar as placas, colocando no interior lã de rocha, por exemplo, para aumentar a absorção de sons e temperatura. Tudo irá depender do projeto e do trabalho prestado por um bom profissional.

Uso exclusivo
Grande parte das pessoas só conhece o drywall como aplicação para o forro e as paredes. No entanto, essa técnica pode ser usada em diversas situações. É possível recorrer ao drywall para desenvolver projetos comerciais, industriais e residenciais.

Nesses ambientes, o método pode servir para esconder tubulações, corrigir alguns erros e engrossar paredes. Sobre isso, o mais importante a saber é que o drywall não serve como estrutura. “Não é possível usar a técnica para construir uma casa, mas para construir paredes, revestir paredes de alvenaria, dividir ambientes e muito mais”, afirma Helena Rodrigues, arquiteta na GypCenter e responsável pelo canal Mundo do Steel Frame.

Impossibilidade de pendurar objetos
Visto que o drywall não é tão frágil como se supõe, esse tipo de revestimento também pode aceitar objetos. Se for bem implementada, a estrutura pode suportar até 60kg/m², como uma bancada embutida.

Em paredes de drywall, também é possível instalar televisores e aparelhos de ar-condicionado, sem qualquer problema. A instalação, porém, deve ser feita por um especialista e obedecer às normas técnicas do fabricante do material.

Alto custo
À primeira vista, o drywall pode parecer ser mais caro do que a alvenaria. Porém, uma análise mais atenta pode levar para outra resposta. Por ter uma instalação mais fácil e prática, esse método demanda menos tempo, o que ajuda a economizar com mão-de-obra.

Além disso, no drywall é possível quantificar os materiais já no projeto. Isso ajuda a evitar desperdícios e custos extras. Quando são levados em consideração os benefícios do drywall, fica ainda mais fácil entender por que esse custo compensa no futuro. 

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