Educação

Pais, alunos e professores fazem manifestação por municipalização de escola na Cidade Nova

De acordo com a mãe de aluno Clézia Souza, o prefeito Colbert Martins ficou de dar uma resposta sobre a municipalização da escola, que, segundo ela, possui um ensino de qualidade e está bem colocada na nota do Ideb.

18/12/2018 às 11h13, Por Kaio Vinícius

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Laiane Cruz

Pais, alunos e professores da escola estadual Padre Giovanni, situada no bairro Cidade Nova, em Feira de Santana, realizaram uma manifestação na manhã desta terça-feira (18) para cobrar da prefeitura uma posição em relação à municipalização da escola, que oferta o ensino fundamental I.

De acordo com a mãe de aluno Clézia Souza, o prefeito Colbert Martins ficou de dar uma resposta sobre a municipalização da escola, que, segundo ela, possui um ensino de qualidade e está bem colocada na nota do Ideb.

“A escola é de excelência, na nota do Ideb está como o primeiro lugar, com uma equipe de professores qualificada, que abraçam e fazem a inclusão, fazem workshops, gincanas, olimpíadas, a infraestrutura da escola é impecável. Essa escola o prefeito Colbert ficou de dar a resposta. É a única escola do ensino fundamental I que ainda não foi municipalizada, e nós sabemos que é de inteira responsabilidade do município”, afirmou.

Segundo Clézia Santos, os pais querem que seja feita a municipalização. “Primeiro pela qualidade do ensino da escola, segundo porque a lei é que a responsabilidade do município do fundamental I, e temos que lembrar que quando o prefeito municipalizar a escola ganha toda a sociedade. A demanda em Feira é grande.”

Ela acrescentou ainda que os pais têm encontrado dificuldade de encontrar vagas em outras escolas do município.

“A escola Antônio Gonçalves Dias, por exemplo, não tem vaga para colocar mais ninguém e está com a lista de espera. Na Olga Noêmia, os alunos estão amontoados em uma casa que a prefeitura alugou. Nós temos uma estrutura aqui com o laboratório de informática, tem sala de vídeo, biblioteca, o refeitório impecável. A gestora da escola tentou várias reuniões com a secretária Jayana e não foi atendida. O prefeito Colbert Martins conversou com a gestora, prometeu municipalizar a escola e até agora não obteve resposta. E nós não temos onde colocar nossos filhos, e estamos há dois meses em uma peregrinação”, relatou.

A Secretaria de Educação do município reafirmou, através da sua assessoria de comunicação, que neste momento combinou com o governo do estado de municipalizar apenas quatro escolas, que são a Monsenhor Mário Pessoa (Cidade Nova), Eduardo Fróes da Mota (Brasília), Ernestina Carneiro (Rua Nova) e Ecilda Ramos (Brasília).

De acordo com a secretaria, no entanto, o governo do estado ainda não oficializou o acordo por meio da assinatura de convênio, e o município já organizou a matrícula para o próximo ano, mas ainda não obteve retorno com relação a essas quatro escolas que deverão ser municipalizadas.

Também conforme a secretária, a Escola Padre Giovanni, assim com outras escolas, o estado mantém convênio com instituições ligadas à igreja católica e não está entre as escolas que serão recebidas pelo município em 2019.

Com informações e fotos do repórter Paulo José do Acorda Cidade. 

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