Viagem
5 coisas para se fazer em Copenhague, cidade de 2019 do Lonely Travel
O melhor jeito de conhecer a capital dinamarquesa é misturando seu design moderno e tradicional com seus bares e restaurantes ecléticos -- tudo de bicicleta.
09/11/2018 às 10h17, Por Kaio Vinícius
Acorda Cidade
Não há melhor maneira de explorar os tesouros escondidos de Copenhague do que de bicicleta. Alugar uma e descobrir todos os tipos de pequenos lugares que não estão em nenhum guia turístico. Em particular, Nørrebro e Vesterbro são ótimas áreas para explorar sobre duas rodas, segundo o diário britânico The Guardian, por causa de suas pequenas e charmosas vielas. É um jeito fácil de conhecer a cidade, mas é preciso cuidado: alguns ciclistas locais podem ser um pouco agressivos com pessoas que não seguem as regras.
Copenhague foi eleita pelo Lonely Planet como a melhor cidade do mundo para se visitar em 2019, segundo o Best in Travel publicado em outubro. Para a publicação, a grande cena de comida de rua além da arquitetura, as ciclovias, os menus escandinavos dos restaurantes e os parques, fazem da capital dinamarquesa uma "experiência inesgotável de coisas legais para fazer". A viagem para o país costuma ser barata para quem já está em algum lugar da Europa.
A seguir, indicamos cinco coisas para se fazer em Copenhague e que aparecem em várias listas de jornais do mundo todo — inclusive os dinamarqueses:
Havneringen
Uma das ciclovias de Copenhague contorna o porto da cidade: são 13 quilômetros de raras e belas vistas da capital, uma mistura de arquitetura moderna e antiga, incluindo a Opera House, a Royal Library e o Blox, uma característica arquitetônica fortemente debatida pelos moradores nos últimos anos — um grande prédio de vidro que abriga um museu, escritórios, academia, restaurantes e residências. Duas grandes pontes para bicicletas cruzam o principal canal do porto, incluindo a Cirkelbroen. desenhada pelo artista Olafur Eliasson e inspirada nos tradicionais barcos de pesca da Dinamarca.
The Royal Library
Descansar nas grandes cadeiras públicas à beira-mar na área externa da Black Diamond, a livraria que é um dos cartões-postais mais importantes da costa de Copenhague — essa é uma experiência obrigatória para qualquer turista. Dentro dela, há uma sala de concertos, uma grande livraria e um pequeno café que serve ótimos pastéis. A antiga sala de leitura, no segundo andar, era o local em que o russo Vladimir Lênin — que lideraria a Revolução de 1917, em seu país — sentava para estudar e onde hoje muitos dinamarqueses ainda passam horas diante dos seus livros. Há uma ponte que conecta hoje os antigos prédios com os novos, cujo teto foi decorado pelo renomado artista dinamarquês Per Kirkeby, morto em maio deste ano.
Fiskebaren
Kødbyen é um antigo açougue na região de Vesterbro — que antes estava abandonada, mas foi reavivada recentemente por novos estabelecimentos. Os açougueiros deixaram o local e deram lugar um grande número de amantes da cozinha que lotam o espaço todas as noites. Para quem gosta de peixes e frutos do mar, o Fiskebaren é parada obrigatória: vieiras, lagostas, camarões e caranguejos são servidos crus ou cozidos ao modo nórdico. A atmosfera é relaxante e animada ao mesmo tempo, com eventuais shows ao vivo, apresentações e um destino natural para conhecer pessoas.
Vor Frelser Kirke
O belo templo barroco em Christianshavn tem uma escada em espiral do lado externo do seu pináculo. Os guias recomendam subir ao topo da igreja para ter uma vista esplêndida da famosa "cidade livre" de Christiania. Tristemente, essa sociedade utópica, formada 40 anos atrás, se tornou desagradável para a maioria dos moradores, mas é possível ver o resto das construções — especialmente Christianshavn, que possui várias casas coloniais antigas. Além da igreja, há pequenas ruas com cafés e restaurantes — tudo bem conectado à rede de ciclovias.
Cemitério Assistens
No coração de Nørrebro, em Kirkegård, está uma igreja onde as pessoas ainda hoje enterram seus entes queridos, e um parque onde os locais costumam tomar banho de sol, celebrar aniversários e fazer piqueniques. O templo data de 1760 e dentro dele os turistas encontram os túmulos do filósofo Søren Kierkegaard e do escritor Hans Christian Andersen em um hall de outros músicos, escritores e celebridades dinamarquesas. Dizem que Nørrebro seria um centro espiritual e literário do país se fosse permitido contar os mortos. Quando o Assistens abriu, marinheiros trouxeram árvores e plantas de todos os lugares do mundo, e é por isso que até hoje se encontram flores da América do Sul, do Japão e da Índia.
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