Eleições 2018

Haddad e Alckmin, que correm atrás de Bolsonaro, buscam ajuda baiana

Os dois vem ao estado este mês

14/09/2018 às 12h03, Por Brenda Filho

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2018 quebrou uma tradição baiana, decisiva influência federal na questão estadual. ACM imperou por quase 30 anos sempre com o link federal. No dia que perdeu lá, com Lula, acabou perdendo cá. Wagner ganhou em 2006 içado por Lula presidente, se reelegeu com folga em 2010 no time de Lula, e em 2014 Rui Costa tornou-se governador no mesmo embalo. Em 2018 é diferente. Amanhã Fernando Haddad vem para a Bahia circular em Vitória da Conquista e Jequié, recebendo a recíproca de Rui e Wagner para se viabilizar como o 13 do Lula sem ser Lula.

No ninho

Na oposição é a mesma coisa, um pouco piorado. No duelo federal dos últimos 25 anos entre petistas e tucanos, sempre ficou com os tucanos, e agora mantém a tradição. Geraldo Alckmin vem à Bahia na próxima sexta com agenda costurada por ACM Neto ainda em aberto (inclui Salvador e uma cidade do interior, que pode ser Feira ou Barreiras). A questão é que Alckmin está emperrado nas pesquisas. Se bem estivesse, puxaria Zé Ronaldo para cima. Do jeito que está, ele precisa mais é ser empurrado. Se na Bahia a briga é polarizada entre Rui Costa e Zé Ronaldo, o cabeça do time de Neto, na banda federal é pulverizada. Petistas e tucanos que sempre estiveram no segundo turno duelando lá e cá podem experimentar em 2018 um ter que acabar votando no outro. Há um Bolsonaro no caminho. As informações são de Levi Vasconcelos, no bahia.ba.

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