Feira de Santana

Servidores da Uefs paralisam atividades por 24 horas e aulas são suspensas

A mobilização ocorre em frente ao pórtico da Uefs e é organizada pelo Sintest- Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado da Bahia.

16/08/2018 às 14h59, Por Kaio Vinícius

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Laiane Cruz

Servidores técnicos da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) realizam uma paralisação de 24 horas, que teve início da tarde desta quinta-feira (16), por melhores condições de trabalho para a categoria. Por conta da manifestação, estudantes da unidade de ensino estão sem aulas. As outras três universidades estaduais Uneb, Uesc e Uesb também aderiram ao movimento.

A mobilização ocorre em frente ao pórtico da Uefs e é organizada pelo Sintest- Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado da Bahia. Segundo a coordenadora-geral da entidade, Daiana Alcântara, é preciso conscientizar a comunidade feirense acerca das condições que o servidor técnico tem vivenciado dentro das universidades.

“Nós estamos desde 2015 sem nenhum tipo de reajuste. A situação é grave. Nós estamos com um salário-base de R$ 796, abaixo do mínimo há quatro anos. Então não tem condições da gente sobreviver com perdas salariais que chegam a 80%. Além disso, em 2015, nós sofremos com o corte do pagamento da insalubridade, que o governo cortou sem nenhum tipo de aviso prévio e até hoje não restabeleceu. Tem trabalhadores que atuam com produtos químicos dentro da Uefs, ajudam na preparação de aulas de pesquisa e não recebem o que é de direito, além de arriscar sua própria saúde pra fazer esses serviços”, informou Daiana Alcântara.

A coordenadora do Sintest afirma também que o auxílio-alimentação está congelado há mais de 10 anos em R$ 198 mensais, o que dá R$ 9 por dia. Além disso, os trabalhadores não possuem um restaurante próprio dentro da Uefs e precisam até mesmo comprar água.

“O governo coloca que os gestores têm autonomia pra fazer e administrar melhor seu orçamento, mas não é isso que ocorre. Estamos vivendo hoje uma universidade sucateada. Temos uma escola que o governo do estado prometeu construir em 2013 e essa escola está numa situação deplorável, que funciona no CSU e é uma escola com alto índice do Ideb, reconhecido pelo seu ensino de qualidade, e tem vivenciado uma deterioração constante”, ressaltou.
 

As informações e fotos são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

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