Cultura

Emoção e tradição marcam missa em homenagem a 29 anos de falecimento de Luiz Gonzaga

Todos os anos, na primeira segunda-feira do mês de agosto, fiéis homenageiam o Rei do Baião com uma missa realizada na Igreja Senhor dos Passos.

06/08/2018 às 11h06, Por Maylla Nunes

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Milena Brandão

“Luiz Gonzaga é energia. É emoção. É força”, palavras de Jota Sobrinho, um dos organizadores da missa em homenagem ao Rei do Baião realizada todos os anos na Igreja Senhor dos Passos.

Quase 30 anos se passaram e cantor de Asa Branca, Xote das Meninas, Vem Morena e Pagode Russo e tantas outras é lembrado com muito carinho pelos feirenses todos os anos, na primeira segunda-feira do mês de agosto. 

De acordo com Jota Sobrinho, a intenção é eternizar o legado. “Nós estamos sempre nos lembrando de Luiz Gonzaga e do seu trabalho, tirando proveito desse legado, para perpetuarmos entre crianças, adolescentes e adultos. Esse processo é para que a nossa cultura seja eternizada. A gente tem conseguido isso, apesar das dificuldades”, afirmou.

Foto: Milena Brandão/Acorda Cidade

E, ainda segundo o organizador, o segredo para o rei do baião permanecer vivo na mente e no coração dos nordestinos é o amor. “Sem amor, nada se perpetua, nem dá certo. Luiz Gonzaga mais do que paixão, tinha amor ao nordeste. É tanto que ele conseguiu cantar esse povo em quase todos os aspectos que você imaginar. Ele cantou sobre o padre, sobre a igreja, o pobre, o retirante, enfim, cantou tudo e isso ficou na memória de todos nós”. 

Foto: Milena Brandão/Acorda Cidade

Dona Maria de Lourdes tem 78 anos, admiradora de Luiz Gonzaga, ela participa da missa todos os anos. “É muito bom, sempre falo com meus filhos. Fico feliz em poder participar, nasci na década de 40 e acompanhei tudo. Eu tenho todos os CDs e, se Deus me der vida e saúde, estarei aqui de novo no ano que vem”, disse. 

Foto: Milena Brandão/Acorda Cidade

Atualmente, há um trabalho nacional, com todo o nordeste todo envolvido e vários outros estados também, em busca da transformação do forró em patrimônio imaterial da cultura nacional. Para Jota Sobrinho, é preciso zelar e cultivar sempre isso para termos eternamente uma referência. 

“Mesmo falecido, Luiz Gonzaga ainda serve de munição para os nossos sentimentos positivos. (…) É um filho ilustre que dá força até hoje pra gente ser o que a gente é resistente, forte, sofrido, mas alegre”, declarou. 

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