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Polícia Civil discute estratégias para reduzir índice de homicídios em Feira de Santana

Foram discutidas estratégias para se chegar à motivação e a autoria dos homicídios que estão acontecendo na cidade.

11/07/2018 às 13h49, Por Maylla Nunes

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Daniela Cardoso

O coordenador regional de Polícia Civil, delegado Roberto Leal, se reuniu com os delegados da 1ª Coorpin (Coordenadoria Regional de Polícia do Interior) para discutir o alto índice de homicídios em Feira de Santana. Foram discutidas estratégias para se chegar à motivação e a autoria dos homicídios que estão acontecendo na cidade. Este ano já foram registrados na cidade 224 homicídios.

“A gente costuma definir como reunião de alinhamento em relação à produtividade apresentada pelos delegados e também em relação aos índices de criminalidade. É um trabalho que deve ser desempenhado por todos em atividades inteligentes de investigação para auxiliar na resolução dos homicídios que estão ocorrendo em Feira de Santana. Estamos discutindo vários aspectos, especialmente os motivos para o aumento no índice de homicídios no mês de junho e também neste início de julho, que já apresenta um índice considerável”, afirmou.

O coordenador informou que dois meses deste ano já registraram índices superiores ao ano de 2017, que foi janeiro e fevereiro. No mês de junho, ele considera que os índices extrapolaram e, por isso, segundo afirmou, essa e outras reuniões serão realizadas.

“Fizemos aqui um trabalho de aconselhamento em relação às atividades que devem ser desempenhadas, estabeleceu-se metas de índices que precisamos atender para que a gente faça um bom trabalho; também estipulamos prazos. Vamos trabalhar para chegar aos motivos dos crimes e a identificação das pessoas envolvidas”, disse.

O delegado Roberto Leal destacou que a maior incidência da motivação dos homicídios é o tráfico de drogas. Segundo ele, o consumo de drogas aumentou, assim como as pessoas envolvidas no tráfico.
“Esse fenômeno da proliferação de pequenos traficantes vem aumentando não apenas em Feira, mas em todo o Brasil. Eles acabam se digladiando com brigas, desafetos. Hoje o consumo aumentou e a quantidade de traficantes também. É um trabalho social, um trabalho de polícia, que precisamos enfrentar”, destacou.

Ele informou ainda que neste ano de 2018 já são cerca de 56 mandados de prisão cumpridos e há uma quantidade satisfatória de mandados prontos para serem executados.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.
 

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