Prefeito avalia mudanças para o Centro de Abastecimento em Feira

^{Laiane Cruz}

O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins Filho, foi até a capital do Piauí, Teresina, para conhecer a nova Ceasa da cidade, que é semelhante ao Centro de Abastecimento em Feira. O equipamento piauiense passou por uma profunda transformação, a partir de uma parceria público-privada.

De acordo com o prefeito, a visita à Teresina foi uma recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU). No local, o gestor se reuniu com a direção da Ceasa, que tem cerca de dois mil permissionários.

“Há dois anos tinha violência, lixo, prostituição, algo dramático. E em dois anos, eles conseguiram transformar essa realidade para algo que está valendo o dobro ou triplo do que era antes e está vendendo duas vezes mais. Aquele conflito, como aqui em Feira tem, de entrada de caminhões, tudo está sendo equacionado, tudo está limpo, super seguro. É unanime que melhorou da água pra o vinho”, informou Colbert Martins.

Ele afirmou que o plano agora é trazer as pessoas envolvidas no processo de recuperação do equipamento em Teresina, para que possam vir mostrar a realidade de lá e discutir com os permissionários do centro de abastecimento alternativas que levem a melhorias também aqui em Feira.

“Lá se mantém o atacado e o varejo, mas são totalmente separados. De qualquer forma, o que nós precisamos ter é uma interação muito grande com os permissionários e dar passos importantes. É possível melhorar e ver quais são as condições pra fazer isso. Aqui nós poderemos propôr, a exemplo do que foi proposto lá, uma PPP para que possamos evoluir ainda mais”, ressaltou o prefeito.

Colbert acredita ainda que, devido ao crescimento de Feira de Santana, caberia também uma mudança de local do Centro.

“Mas isso só pode acontecer se houver um consenso e a participação de todos. Em Teresina, eles enfrentaram a questão da segurança logo. Lá tem duas entradas absolutamente controladas, e a população de Teresina passou a fazer compras dia de sábado, com tudo organizado, nada no chão. Lá é um pouco maior que aqui e fica próximo a uma área ao rio que divide com o Maranhão”, disse.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.