Feira de Santana

Comissão de Defesa do Consumidor da OAB tenta parceria com Procon para fiscalizar bancos

Segundo o advogado, há um esforço dos bancos no sentindo de tentar cumprir o atendimento dentro do tempo determinado na lei. Ainda assim, ele reclama do atendimento no Banco do Brasil.

16/04/2018 às 11h38, Por Maylla Nunes

Compartilhe essa notícia

Daniela Cardoso

Magno Felzemburg, presidente da Comissão de Defesa do Consumidor (OAB – Feira de Santana), se reuniu com a Superintendência do Procon, para cobrar dos bancos a lei dos 15 minutos, principalmente o Banco do Brasil.

“Estamos aqui representando os interesses do consumidor, pautado pela própria Comissão de Defesa do Consumidor. A gente precisa convocar os bancos da nossa cidade para tratar do atendimento bancário, o tempo de atendimento. Além disso, trouxemos outra pauta de convocar duas grandes empresas da cidade, por algum tipo de conduta abusiva na abordagem ao consumidor nas dependências da loja”, afirmou.

O advogado considera que apesar do alto número de reclamações, a lei dos 15 minutos melhorou muito os atendimentos nos bancos. Segundo ele, há um esforço dos bancos no sentindo de tentar cumprir o atendimento dentro do tempo determinado na lei. Ainda assim, ele reclama do atendimento no Banco do Brasil.

“Principalmente os bancos particulares, percebemos essa melhora. A Caixa Econômica também faz um esforço em melhorar, mas o Banco do Brasil consegue ser um diferencial com atendimento ruim ao cidadão. O Banco do Brasil fechou agências na cidade e quer ser um banco digital, sem funcionários. Eles acham que isso é uma evolução, mas o Brasil ainda não chegou nesse nível”, disse.

Segundo Magno Felzemburg, as penalidades aplicadas aos bancos que não obedecem a lei dos 15 minutos, muitas vezes não surtem efeitos. Ele destaca que é necessária uma ação enérgica no judiciário.

“Precisa de uma ação de interdição do Procon e precisa também de uma ação política, pois fecharam duas agências do Banco do Brasil na cidade e nenhuma autoridade tomou uma posição. Todos ficaram omissos. Esse fechamento prejudicou o cidadão, o setor comerciário e ninguém tomou nenhuma posição”, lamentou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

Compartilhe essa notícia

Categorias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais Notícias

image

Rádio acorda cidade