Polícia

Mãe que presenciou assassinato do filho dentro de táxi pede justiça

O caso está sendo investigado pela Delegada Ludmila Vilas Boas, da Delegacia de Homicídios.

13/04/2018 às 12h11, Por Andrea Trindade

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Rachel Pinto

A mãe de Victor Gabriel Sena Carneiro, de 20 anos, que foi assassinado a tiros no último domingo (8), no bairro Baraúnas em Feira de Santana, após sair de um show, disse em entrevista ao Acorda Cidade que presenciou o crime e a princípio, diante da abordagem dos assassinos acreditou que tratava-se de um assalto, mas em seguida passou a considerar a possibilidade de ter ocorrido um homicídio.

Ela, o filho, a irmã e uma prima, saíram da festa, pegaram um táxi para retornar para casa e ao tomar ao sentido do cento da cidade, parando em uma sinaleira do bairro Baraúnas, o táxi foi interceptado no primeiro retorno por um veículo HB20. Dois homens estavam no carro e um deles já desceu com a arma em punho, deflagrando o primeiro tiro em Victor.

“Achei que era um assalto e ele estava muito nervoso. Inicialmente olhou pra mim, olhou para Victor e deflagrou o primeiro tiro no meu filho. Victor colocou as mãos na cabeça e eu comecei a gritar pedi para o homem levar tudo e não fazer nada com meu filho. Aí então o outro homem desceu e acertou um tiro na lateral do passageiro de trás, acertou outro tiro em Victor. Eles gritavam: desçam, desçam. Eu não sei quem abriu a porta do carro e quando Victor desceu já tinham sido deflagrados quatro tiros. Eles foram embora e o que estava no banco da frente do carro ainda com o vidro aberto deu o último tiro em meu filho. Aí ele caiu na praça”, afirmou ao Acorda Cidade.

De acordo com a mãe da vítima, depois que os atiradores foram embora, ela e os outros familiares que estavam no táxi prestaram socorro ao jovem e o levaram pra o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA). Ela relatou que esteve com o filho durante a festa e não percebeu nenhum desentendimento dele com outras pessoas. Victor se divertiu, dançou, bebeu e em nenhum momento brigou na festa. Ela informou que os momentos em que ele saiu estava sob campo de visão de foi comprar água, cerveja e tirar uma foto na frente do palco.

“Estávamos no camarote. Não houve desentendimento e meu filho tinha costume de ir pra festa. Nunca teve problema. Era um menino de bem. Todos os tiros foram na direção dele e eu não percebi ninguém seguindo o táxi”, acrescentou destacando que havia um forte esquema de segurança da festa.

Muito triste com a perda do filho, ela lamentou o crime e clamou para que a polícia elucide o caso o mais rápido possível e prenda os assassinos. A mãe do jovem também pediu para que as pessoas evitem compartilhar informações falsas e enfatizou que acredita em Deus e que a justiça será feita.

Investigação

O caso está sendo investigado pela Delegada Ludmila Vilas Boas, da Delegacia de Homicídios. Ela já ouviu as testemunhas e outras pessoas próximas a Victor. A polícia já tem a linha de investigação e não pode passar muitos detalhes para não atrapalhar as fases da apuração.

 

*A imagem da vítima  e o nome da mãe foram preservados a pedido da família


Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.
 

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