Eleições 2018

A pouco mais de seis meses das eleições, um cenário muito confuso

‘Não cairam na real’, diz um deputado de segundo mandato, que admite como uma pequeníssima vantagem o fato de que o jogo é (quase) igual para todos.

19/03/2018 às 17h27, Por Brenda Filho

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Nas primeiras incursões pelo interior tentando escalar os times para a peleja de 2018, os políticos detentores de mandatos já perceberam um fato que vai aumentar o mix de dificuldades na campanha: as lideranças do interior, como vereadores e afins, não se deram conta de que a Lava Jato fechou as torneiras da dinheirama, e fazem suas pedidas como se nada tivesse acontecido. ‘Não cairam na real’, diz um deputado de segundo mandato, que admite como uma pequeníssima vantagem o fato de que o jogo é (quase) igual para todos. Quase porque o presidente do TSE, ministro Luiz Fux, já sinalizou que o candidato pode financiar a sua própria campanha. Ou seja, pode doar dinheiro a si mesmo, o que tende a forjar outra distorção democrática, quem tem dinheiro está na vantagem. A deputada federal Alice Portugal (PCdoB) está entre os que admitem a insegurança generalizada, também do ponto de vista institucional. Ela aponta que a visita de Lula a Salvador, semana passada, no Fórum Social Mundial, pode ser os seus últimos atos em liberdade. E cita que a fragmentação institucional é outro complicador. — As Forças Armadas estão divididas, o Judiciário também, a política toda fragmentada e para complicar, Temer está acuado pela Justiça. E se Temer cair, quem vai substituí-lo? Como resolver essa questão a seis meses do fim do mandato? Está tudo muito confuso…

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