Bahia

Na Bahia 1 em cada 5 domicílios com televisão tem TV por assinatura

1 em cada 10 domicílios baianos não tinham nenhum aparelho de telefone em 2016, fosse fixo ou móvel

22/02/2018 às 07h51, Por Andrea Trindade

Compartilhe essa notícia

Acorda Cidade

A TV por assinatura era relativamente pouco presente no estado: cerca de 1 em cada 5 domicílios baianos com algum tipo de aparelho de TV (21,5% ou 1,1 milhão de residências) tinham esse serviço em 2016. O percentual estava bem abaixo da média nacional (33,7%) e era quase a metade dos verificados no estados com maior presença de TV por assinatura: Distrito Federal (54,0%) e Rio de Janeiro (52,8%). A informação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou ontem (21) uma pesquisa sobre o uso de celulares e TV.

Assim como no Brasil como um todo, na Bahia, o principal motivo para não ter o serviço de TV por assinatura era ele ser considerado muito caro – razão dada por 59,5% dos cerca de 3,9 milhões de domicílios que não tinham TV por assinatura e por 55,5% dos domicílios nessa situação, no país.
Em ambos os casos, não ter interesse no serviço foi o segundo motivo mais citado, por 36,2% dos domicílios baianos sem TV por assinatura e 39,8% dos domicílios brasileiros nessa situação.

Era bem mais representativo na Bahia o número de domicílios com sinal de antena parabólica: 2,2 milhões ou quase metade (49,3%) dos que tinham aparelho de TV. Em 881 mil residências (ou 17,9% dos domicílios baianos com TV) havia exclusivamente sinal da parabólica. Ambos os percentuais estavam acima da média nacional (34,8% e 11,8% respectivamente).

Em 2016, 17,5% dos domicílios baianos não tinham como receber sinal da TV digital

Na Bahia, 3,1 milhões de domicílios , ou 63,5% dos 4,9 milhões onde havia ao menos um aparelho de TV, tinham conversor para TV digital em 2016. Somando-se esses aos que tinham alguma outra alternativa para receber o sinal digital, fosse por TV por assinatura, fosse por parabólica (937 mil ao todo), chegava-se a cerca de 4,1 milhões de domicílios, ou 82,5% dos que tinham aparelho de TV.

Isso quer dizer que 17,5% das residências com TV no estado (cerca de 863 mil) não estavam equipadas para receber o sinal da TV aberta digital em 2016. No Brasil como um todo, esse percentual era menor: 10,3%, o que representava 6,9 milhões de domicílios no país.

1 em cada 10 domicílios baianos não tinham nenhum aparelho de telefone em 2016, fosse fixo ou móvel

Na Bahia, 10,2% dos 5,2 milhões de domicílios (ou 529 mil residências) não tinham nenhum tipo de aparelho de telefone em 2016, fosse fixo ou móvel. Era o 4º maior percentual do país, empatado com o do Acre e menor apenas que os de Maranhão (16,6%), Pará (13,3%) e Amazonas (11,4%).

No Brasil como um todo, 5,4% dos domicílios (ou 3,8 milhões) não tinham telefone, percentual que era próximo do zero no Distrito Federal (0,9%).

Enquanto no Brasil como um todo 1 em cada 3 domicílios tinham ao menos telefone fixo (33,6%), na Bahia, esse tipo de telefone existia apenas em 17,3% dos domicílios, ou seja, em 82,7% das residências baianas (4,3 milhões em números absolutos) não havia telefone fixo em 2016.

As proporções praticamente se invertiam no estado quando se tratava de telefones celulares: 88,4% dos domicílios baianos (4,6 milhões em números absolutos) tinham ao menos um aparelho de celular, enquanto 11,6% não tinham.

Em 2016, 4 em cada 10 domicílios baianos tinham apenas televisão de tubo

Em 2016, 95,1% dos 5,2 milhões de domicílio baianos tinham ao menos um aparelho de televisão, fosse ele de tela fina ou tubo. Isso significa que o aparelho de TV não estava presente em 4,9% das residências no estado (ou 252 mil), percentual mais elevado que o nacional (2,8%).

As televisões de tubo, que já deixaram de ser fabricadas no país e precisam de adaptação para receber o sinal digital de TV aberta, ainda eram bastante presentes nos domicílios baianos, em 2016. Cerca de 4 em cada 10 lares com televisão (43,5%) só tinham aparelho de televisão de tubo – o que equivalia a 2,2 milhões de residências no estado. Era um percentual significativamente maior que a média nacional (33,2%).
 

Compartilhe essa notícia

Categorias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais Notícias

image

Rádio acorda cidade