Feira de Santana

Após morte em Salvador, cresce procura por vacina contra febre amarela em Feira

A coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Feira de Santana (Viep), Francisca Oliveira, esclarece que Feira de Santana não é uma área endêmica para febre amarela.

17/01/2018 às 10h02, Por Kaio Vinícius

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Laiane Cruz 

Atualizada às 14:50

A morte por febre amarela de um homem de 49 anos, da cidade de São Paulo, e que estava internado no Hospital Couto Maia, em Salvador, está levando muitas pessoas aos postos de vacinação da capital baiana e também de Feira de Santana em busca da vacina contra a doença. O paciente, que morava em Taboão da Serra, veio para a cidade de Itaberaba, onde apresentou os sintomas e recebeu o atendimento inicial, vindo a ser internado dias depois em Salvador.

A coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Feira de Santana (Viep), Francisca Oliveira, esclarece que Feira de Santana não é uma área endêmica para febre amarela. Ela lembra que no ano passado, houve alguns casos de episotias de micos que foram detectados com febre amarela. No entanto, a vacinação foi intensificada e uma grande quantidade de pessoas se dirigiu aos postos para receber a dose contra a febre amarela.

De acordo com Francisca Oliveira, não é necessário a população correr para os postos e pessoas que já foram imunizadas não precisam repetir a dose. “Conforme protocolo do Ministério da Saúde a dose é única, então pacientes que tomaram em 2017 ou anos anteriores como 2016, 2015 não precisam repetir. Já as pessoas que nunca tomaram a vacina podem se dirigir aos postos com o cartão de vacinação em mãos, que é a segurança que temos que esse paciente não tomou alguma dose previamente”, explicou.

Ainda segundo a coordenadora da Viep, pessoas com idades entre 9 meses e 59 anos podem receber a dose. Já idosos com idade acima de 59 anos devem obter a prescrição médica. Ela ressalta que Feira está sendo abastecida pelo Núcleo Regional de Saúde (NRS), conforme a demanda nos postos. “No momento estamos com vacina em todas as unidades, e em algumas está aumentando a procura”.

Sobre a possibilidade de realizar a vacinação fracionada da população, assim como está sendo feito em outros estados, Francisca Oliveira informou que Feira de Santana não recebeu nenhum comunicado sobre a vacina fracionada e explicou de que forma ela é feita.

“A dose fracionada é menor do que a normal e a pessoa tem que tomar uma nova dose 8 anos depois. Dose de vacina excessiva pode provocar uma reação semelhante à febre amarela. Vale ressaltar que estamos em épocas de sol e chuvas, e há o reaparecimento do Aedes Aegypti, e a febre amarela também é causada pelo mosquito. Então é importante que, não só a gente se vacine, mas também tenhamos cuidados com os nossos domicílios, porque conforme a pesquisa, o lugar onde há maior número de criadouros são as nossas residências”, salientou.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.
 

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