Saúde

Procedimentos que permitem reconstrução da mama após o câncer ajudam na autoestima

Existem diversos tipos de tumor de mama, e a maioria dos casos tem bom prognóstico quando descobertos no início.

04/01/2018 às 15h09, Por Maylla Nunes

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O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres em todo o mundo – inclusive no Brasil. Seu surgimento é raro antes dos 35 anos de vida, mas a partir desta idade sua ocorrência cresce progressivamente, sobretudo em mulheres com mais de 50 anos.

Existem diversos tipos de tumor de mama, e a maioria dos casos tem bom prognóstico quando descobertos no início. Segundo o Instituto Nacional de Câncer – INCA, estima-se que ocorreram no Brasil 57.960 novos casos de câncer de mama em 2016.

Reconstrução da mama devolve autoestima

Em muitos casos há a necessidade da remoção da mama afetada pelo tumor. A mastectomia traz reflexos para a autoestima da mulher por conta da ausência do seio, que pode ser retirado parcialmente ou completamente, dependendo da gravidade da lesão.

A reconstrução da mama devolve a satisfação da paciente com a própria imagem, trazendo impactos emocionais positivos, e pode ser feita ainda na mesa de cirurgia na mesma ocasião da mastectomia. As vantagens da reconstrução imediata são várias, e segundo diversos especialistas proporciona resultados muito mais naturais e harmônicos.

Além disso, a reconstrução imediata da mama elimina a necessidade da paciente aguardar a cicatrização completa da mastectomia.

O procedimento é realizado por um cirurgião plástico especializado, que poderá adequar a prótese e o tipo de reconstrução a cada mulher, respeitando a sua estrutura física.

Existem alguns tipos de reconstrução da mama. São eles:

• Implante: uma prótese de silicone é posicionada, aproveitando a pele que ficou de sobra na região operada;
• Mista: é utilizado um expansor na pele da região afetada antes da colocação da prótese definitiva. Feito em caso da presença de pouca ou nenhuma pele para a reconstrução;
• Autóloga: aproveita a pele da própria paciente. O tecido pode ser retirado da região das costas ou do abdômen.

A reconstrução não afeta o andamento do tratamento, que pode ser feito normalmente após a remoção do tumor. 

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