Feira de Santana

Baleado cresce e pode se transformar em atividade esportiva em Feira de Santana

Já são 16 equipes formadas em vários bairros. Na noite desta quinta-feira (28), um torneio na quadra de esportes do conjunto George Américo marcou o encerramento das atividades para este ano de 2017.

29/12/2017 às 08h39, Por Maylla Nunes

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Daniela Cardoso e Ney Silva

Uma atividade de lazer vem crescendo e pode até se transformar em atividade esportiva na cidade de Feira de Santana. É o baleado. Já são 16 equipes formadas em vários bairros. Na noite desta quinta-feira (28), um torneio na quadra de esportes do conjunto George Américo marcou o encerramento das atividades para este ano de 2017.

O engenheiro civil Mateus Monaco tem um grupo de baleado. Ele confirma que em breve essa atividade será transformada em modalidade esportiva. “Muita gente conhece o baleado como atividade de lazer, mas em Feira de Santana já cresceu tanto, desde 2015, que já é considerado como esporte. Já temos várias equipes na cidade, mais de 400 mulheres já jogam e mais de 100 homens. A cada dia que passa, estamos crescendo com mais equipes”, destacou.

Mateus Monaco falou ainda como a atividade vem ajudando na vida das pessoas envolvidas na atividade. “Cada menina tem uma história de vida diferente, e o baleado as ajudou positivamente. Tem muitas meninas que já saíram da depressão, a atividade serve como auxílio na cura de alguma doença. Esse relacionamento criado através do baleado fortalece muito a pessoa e estimula, além de tirar a pessoa do sedentarismo. Temos pessoas de 16 a 50 anos que jogam e no ano que vem vamos organizar o baleado infantil”, informou.

A jogadora Paula Silva participa de um grupo de baleado no bairro Aviário e achou importante essa iniciativa de se fazer um torneio. “É muito interessante. A gente vai aprendendo e vai mostrando nosso grupo. A atividade é muito interativa, a gente faz amigos e ainda queimamos calorias”, disse.

A líder comunitária Kátia Santana foi quem organizou o baleado. Ela se mostrou satisfeita com o resultado do trabalho. “A gente tem um grupo de baleado e, conversando, resolvemos fazer essa confraternização. Eu dei a ideia da gente encerrar 2017 com chave de ouro. A gente misturou os times para mostrar que a intenção do baleado é fazer amizades e se divertir. Temos equipes masculinas, mas a maioria dos participantes é mulher. Temos várias equipes participando, com pessoas de todas as idades”, destacou.

Fotos: Ney Silva/Acorda Cidade

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