Cultura

Festival Bahia Jazz reúne talentos de expressão internacional em Feira de Santana

O evento buscou valorizar a experimentação, a liberdade musical e trouxe nomes que alcançaram expressão nacional e internacional em suas experiências musicais, inclusive, autorais.

20/12/2017 às 18h26, Por Andrea Trindade

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Músicos de Salvador, Chile, Feira de Santana, Itiruçu e de outras regiões estiveram reunidos na programação bastante elogiada do Festival Bahia Jazz realizado no último fim de semana (14, 15 e 16 de dezembro) pela Cúpula do Som, no bairro Kallância, em Feira.

“Eu não me lembro de ter ido ou sabido de nenhum evento na cidade com este nível de excelência musical. O Festival entrou para a história já na sua primeira edição”, diz Lorena Porto, cantora da banda Baiana Bossa que fez parte da grade de atrações.

O evento buscou valorizar a experimentação, a liberdade musical e trouxe nomes que alcançaram expressão nacional e internacional em suas experiências musicais, inclusive, autorais. A primeira atração, logo na primeira noite, já mostrou a emoção que seria provocada por ali. Vanessa Melo (voz e clarinete) e Felipe Guedes (multi-instrumentista) vieram com seu projeto Duo Ifé e emocionaram o público com tamanha habilidade musical, do ponto de vista técnico e de outras questões que envolvem o desempenho artístico. “Impressionante o que essa dupla nos provocou”, declara Kleyde Lessa, cantora e produtora do evento.

Completaram a grade e emocionaram de igual modo o trabalho de muitas outras atrações. Aiace, vocalista do grupo Sertanília, trouxe suas composições lançadas recentemente no seu primeiro disco solo “Dentro ali”, com participações de Lazzo Matumbi na canção “Nega Margarida (Ê Menina)” e o saudoso Luiz Melodia na canção “Samba é sacerdócio”. A cantora estava acompanhada do violonista chileno Jorge Solovera, um show à parte. O grupo Santini & Trio subiu ao palco com Rony Santini (guit arra), Anderson Silva (contrabaixo), Flaviano Gallo (bateria), Rogério Ferrer (piano) e mostrou porque foram dignos do Prêmio Caymmi 2017.

Na segunda noite, Tito Pereira (voz e piano) deu um show com canções de autoria própria e clássicos da música do nordeste e do Brasil, em uma prévia do seu disco que será lançado em 2018. Dj Lerry entendeu o clima do Festival e trouxe uma discotecagem cheia de personalidade nos intervalos das atrações A banda SAL com seu estilo pulsante, criativo e livre atraiu os ouvidos ora atentos à musicalidade de Kleyde Lessa (voz e violão), Marcos Sampaio (contrabaixo), Danilo Sampaio (guitarra), Flaviano Gallo (bateria), Bel da Bonita e Ramiro Barbosa (per cussão).

O soteropolitano Alexandre Montenegro (contrabaixo) trouxe para sua apresentação toda sua bagagem nacional e internacional. Um músico que acompanhou artistas como o saxofonista americano Jeff Decker, o pianista espanhol Racobo de Miguel, Jurandir Santana, Márcio Diniz, Armandinho, Luiz Caldas… tinha muito o que mostrar ao lado do baiano de Itiruçu Tarcísio Santos (guitarra), outra autoridade da música instrumental brasileira. Juntos, fizeram um duo instrumental impressionante.

A última noite deste evento chancelou o alto nível desta produção musical que deixa sua marca de pioneirismo, excelência e ousadia na cidade Feira de Santana/BA, e contou com apresentações do grupo Matita Perê, com canções do disco “O Reino dos Encourados”. Outro momento que o público não vai esquecer foi o show da banda Baiana Bossa, com seu repertório refinado e interpretações envolventes provocando uma viagem saudosista no tempo com clássicos da música brasileira, bossa nova, samba e mú sica do nordeste. Lorena Porto (voz), Cid Fiuza (guitarra), Anselmo Roberto (contrabaixo) contaram com as participações especiais de Flaviano Galo (bateria), Rogério Ferrer (acordeon) e apresentaram uma prévia do show que acontecerá nos palcos principais do Natal Encantado de Feira de SantanaBA, na próxima quarta (20).

A noite seguiu com a aula de música já esperada do grupo Quaternária. Gilmar Araújo (guitarra), Anderson Silva (contrabaixo), Adson Júnior (bateria) e Rogério Ferrer encerram o primeiro festival de música livre da Bahia que em 2018 promete ser ainda mais ousado. “Feira de Santana sediou um evento inesquecível que lotou a Cú pula do Som com admiradores da música. A produção musical e cultural da Bahia ferve e reuniu na cidade atrações de expressão nacional e internacional. Foi emocionante ver tanta gente completamente atenta e conectada a tudo que rolava em nosso palco”, destaca Marcos Sampaio, músico e produtor do Festival.

 

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