Política

Temer diz que Previdência só será votada se vitória estiver garantida

De acordo com o presidente, a possibilidade de aprovação aumentou por conta das últimas reuniões com os partidos aliados.

06/12/2017 às 10h11, Por Brenda Filho

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O presidente Michel Temer disse ontem (5) que o clima melhorou para a reforma da Previdência, mas ressaltou que a proposta só será colocada em votação, ainda neste ano, caso houver a certeza da vitória. De acordo com o presidente, a possibilidade de aprovação aumentou por conta das últimas reuniões com os partidos aliados. “Estou muito otimista por várias razões. Primeiro, porque a imprensa está apoiando. Segundo, porque houve exatamente a compreensão do que é a reforma da Previdência; em terceiro lugar, a sociedade está admitindo e tendo absoluta convicção de que ela é indispensável. E, em quarto lugar, sinto uma sensibilização muito maior com nossos deputados e senadores”, afirmou segundo a Agência Rádio Mais. Na busca pelos votos necessários para reforma, Temer também afirmou que o presidente do PSDB Alberto Goldman tem sinalizado que pode trabalhar pela Previdência. Nas últimas semanas, o apoio dos tucanos foi posto em dúvida, após o partido fazer exigências para votar pela proposta. Michel Temer falou com a imprensa após um almoço com o presidente da Bolívia, Evo Morales. Quem também falou pela reforma da previdência, nesta terça-feira, foi o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Segundo ele, o assunto tem sido melhor explicado para a sociedade, fazendo com que a resistência ao projeto diminuísse. "Tenho muita esperança que a gente possa votar este ano. Essa matéria será votada em algum momento. Quanto mais distante do dia de hoje, maior será a necessidade da reforma, mais dura será a reforma". Para que as novas regras de aposentadoria passem a vigorar no país, é necessário que o texto da reforma da Previdência seja aprovado nas duas casas do Congresso Nacional, em dois turnos e por pelo menos 3/5 dos votos de deputados e senadores. E é por isso que o governo tem pressionado lideranças partidárias para tentar aprovar a medida na Câmara, ainda neste ano. 

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