Polícia
Diretor do Conjunto Penal de Feira diz que causas naturais motivaram mortes de dois presos
Após passarem mal os presos foram encaminhados para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), mas não resistiram e vieram a óbito.
06/10/2017 às 17h00, Por Rachel Pinto
Rachel Pinto
O diretor do Conjunto Penal de Feira de Santana, capitão Allan Araújo, esclareceu em entrevista ao Acorda Cidade, que a morte dos presos Jorge Pereira, de 60 anos, e Sérgio Waltobel Santos, 44, na última quinta-feira (5), ocorreu devido a causas naturais.
Segundo ele, após passarem mal os presos foram encaminhados para o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), mas não resistiram. Jorge Pereira, estava no presídio de Feira de Santana desde julho após ser transferido de Salvador. Ele tinha diabetes e outras complicações. Já Sérgio Waltobel Santos estava preso em Feira de Santana desde 2011, era condenado e cumpria pena por tráfico de drogas. Presos informaram que ele fazia uso de drogas e este foi o motivo da sua morte.
Sobre a alegação da família e do advogado de Jorge, Frederico Luiz Dias Gitiuna, de que ele não estava tendo os devidos cuidados na unidade penal e que não recebia visitas, o diretor salientou que o preso era acompanhado pela equipe médica do presídio e recebia toda a medicação necessária. As visitas acontecem mediante a apresentação da cateirinha e para a confecção da mesma são necessários alguns protocolos.
"Jorge tinha complicações de saúde, diabetes e por conta da própria doença desenvolveu algumas feridas na perna e estava sendo acompanhado por nossa equipe de saúde. No hospital não resistiu ao quadro apresentado e morreu. A carteira provavelmente não saiu porque os protocolos não foram cumpridos. Sérgio estava consumindo drogas no dia de sua morte segundo o relato de alguns presos e esse consumo teria sido o fator motivador do seu óbito. Agora vamos esperar o resultado do laudo médico”, declarou.
O advogado Frederico Luiz Dias Gitiuna constituído pela família de Jorge Pereira relatou que havia entrado com pedido de prisão domiciliar e habeas corpus em virtude da situação de saúde dele, mas não obteve êxito e ambos foram negados. Ele enfatizou que irá tomar todas as medida cabíveis.
“Ele não estava bem, não recebeu um atendimento digno em relação à saúde. A filha não conseguiu entrar devido a carteirinha que não estava pronta. Ele tinha muitas dificuldades na prisão. Vamos agora estudar o prontuário e encaminhar todas as medicas cabíveis”, finalizou.
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade
Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.
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