Feira de Santana

Feirense estreia em outubro no UFC: 'Estou chegando para ficar'

Inspirado no lutador americano Cain Velasquez, além de lutadores internacionais, Carlos Boi comemora as vitórias alcançadas até o momento e afirma que a grandeza do evento é uma das coisas que mais o atrai.

10/08/2017 às 15h56, Por Maylla Nunes

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Daniela Cardoso

Nascido e criado em Feira de Santana, o lutador Carlos Felipe Cabral, mais conhecido entre os amigos e no mundo da luta como Carlos Boi, vai participar pela primeira vez do UFC, uma organização de MMA que produz eventos ao redor de todo o mundo. Carlos Boi, de 22 anos, que pesa 110 quilos, está na contagem regressiva para a grande estreia.

“Vai ser dia 28 de outubro na cidade de São Paulo. Estou preparado, costumo dizer que já nasci pronto. Só faltam alguns detalhes, mas estou preparado e ansioso. Acredito que nasci para fazer isso. Acho que não vou ser um que chegou, fez três lutas, perdeu e vai voltar. Estou confiante que vou fazer barulho e estou chegando para ficar”, afirmou Carlos Boi, acrescentando que o interesse pela luta surgiu quando ainda era criança.

“Tinha obesidade mórbida, minha mãe me colocou no boxe para que eu perdesse peso. No começo eu não gostava, mas depois fui me apaixonando pelo esporte. Tomei umas porradinhas no treino e gostei da sensação. Fui me aprofundando mais, assisti algumas lutas e vi a grandeza do evento. Depois coloquei na cabeça que era o que eu queria”, contou.

Com três anos de MMA profissional, o lutador já competiu no jiu-jítsu e MMA, mas tem como base o boxe, que já treina há sete anos. Inspirado no lutador americano Cain Velasquez, além de outros lutadores internacionais, Carlos Boi comemora as vitórias alcançadas até o momento e afirma que a grandeza do evento é uma das coisas que mais o atrai.

“Eu vejo o MMA mais do que uma modalidade esportiva, vejo como um show. Têm várias coisas antes da luta que fazem parte do show, como a pesagem, as encaradas, entrevistas. Gosto muito desse conjunto e gosto de polemizar”, afirmou.

Aliais, esse jeito ‘polêmico’ de ser é um dos motivos que ele acredita ter sido escolhido para disputar a competição. “Não sei exatamente qual foi o critério. Tem lutadores com um cartel (número de lutas e vitórias) melhor que o meu e acredito que uma das coisas que mais influenciou foi meu jeito de fazer polêmica. As pessoas gostam muito disso e na categoria peso pesado é difícil encontrar lutadores que façam polêmica”.

Preparação

Com uma rotina de treinamento intensa, já que o MMA abrange várias modalidades, Carlos Boi afirma que tem dificuldade para organizar os treinos. “Às vezes a gente treina mais jiu-jítsu e deixa o boxe um pouco de lado e assim vai alternando. É uma rotina cansativa, com até três treinos no dia”, disse.

Os treinos são combinados com uma alimentação equilibrada, que ele não deixa de lado nem mesmo aos finais de semana. “Tenho acompanhamento do nutricionista Felipe Pamponet, que junto com o avaliador físico Júpiter Filho, monta um cronograma certinho. Eles fazem avaliação, biopedância e de acordo com a carga de treinos, as calorias são calculadas. É uma alimentação bem regrada. Pizza somente fim de semana e olhe lá”, brincou.

Por que Carlos Boi?

O apelido também veio junto com a luta. Ainda no início da carreira, sem muita habilidade no esporte, o lutador lembra que as pessoas diziam que ele parecia um boi desgovernado, levando tudo pela frente, e daí surgiu o apelido que o acompanha até hoje. “Quem colocou esse apelido foi meu professor de boxe, pois logo que entrei na academia de MMA eu não tinha muita técnica e usava só a brutalidade, então faziam a comparação com um boi desgovernado e o apelido pegou”.

As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade 

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