Dia dos Namorados

'É como se tivéssemos vários Dias dos Namorados no ano', diz casal sobre casamento

Apesar de toda a rotina, a médica do sono e nutróloga Anne Stephany e o neurocirurgião Rui Nei, se esforçam para fazer o máximo de coisas juntos, desde o café da manhã a palestras de eventos ligados à Medicina.

12/06/2017 às 15h57, Por Kaio Vinícius

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Laiane Cruz

Manter a chama do amor acesa no relacionamento e compartilhar cada momento do dia a dia não é uma tarefa fácil para muitos casais. Compromissos profissionais, estudos, horas presos ao trânsito das grandes cidades, redes sociais, são alguns exemplos da intensa rotina diária que faz com que não consigam ter um tempo de qualidade.

Apesar de toda a rotina, a médica do sono e nutróloga Anne Stephany e o neurocirurgião Rui Nei, se esforçam para fazer o máximo de coisas juntos, desde o café da manhã a palestras de eventos ligados à Medicina.

De acordo com Anne, a história de amor dos dois começou há oito anos, após Rui se formar na faculdade. “Nos conhecemos durante a faculdade de Medicina, mas não tínhamos muito contato. Quando ele se formou, descobrimos que éramos da mesma cidade natal. Após ele se formar, veio trabalhar aqui em Feira de Santana como médico. Em uma das minhas vindas para a cidade, nos encontramos”, conta.

Eles revelam ainda que o estudo é o que mais os aproxima, e apesar de serem de áreas diferentes, sempre há pacientes em comum. Além disso, o casal se esforça para estar junto, sempre que não está trabalhando, e buscam aproveitar cada momento do dia a dia para fortalecer o amor e o companheirismo.

“Fazemos questão de tomar café da manhã, estudamos juntos, buscamos alguns esportes que possamos fazer em casal, viajamos, assistimos séries, saímos com nossos amigos e, sempre que possível, realizamos as outras refeições do dia. Na nossa rotina atribulada, criamos tempo para nós dois. E para nos fortalecer e alimentar o nosso espírito, lemos quase diariamente, sempre juntos, o Evangelho e as passagens bíblicas do dia”, revela a médica. “Amamos a companhia um do outro, uma das afinidades mais fortes”, completa o neurocirurgião.

Diálogo

Perguntados sobre as principais diferenças, eles se divertem ao revelar os gostos de cada um. Ele gosta de rock e música clássica. Ela prefere o arrocha e o sertanejo. Ele é um bom ouvinte. Ela adora conversar.

“Para lidar com estas diferenças no relacionamento, buscamos muito o diálogo e a oração. E quando percebemos que algo está incomodando o outro, nos esforçamos para melhorar aquele aspecto, porque acreditamos que quando amamos alguém, devemos nos esforçar para fazer o outro feliz, porque automaticamente quando fazemos isso, estamos encontrando a nossa própria felicidade”, diz.

Anne e Rui têm uma rotina de trabalho intensa atendendo os seus pacientes. Mas se a carreira profissional pode ser um motivo de separação entre os casais, para eles é uma forma de aproximar ainda mais. “Temos muitos pacientes em comum. Discutimos estes casos, para avaliar qual o melhor tratamento. Quando realizamos palestras, geralmente fazemos juntos. Mesmo quando um só está palestrando, o outro participou desde o auxílio na confecção dos slides até o apoio assistindo à apresentação. Sempre estimulamos o melhor um do outro”, afirmam.

Dia dos Namorados

Para comemorar o Dia dos Namorados, Anne e Rui preferiram fugir das filas dos restaurantes, sempre lotados neste dia, e organizar um jantar em casa. Ela ressalta, porém, que eles não se apegam muito à data comemorativa e ambos não saem correndo às lojas para comprar presentes. De acordo com a médica, sempre que passam em algum lugar e lembram um do outro, eles compram alguma coisa. “É como se tivéssemos vários Dias dos Namorados no ano”, brincam.

O casal de médicos lembra ainda um dia que foi muito especial para os dois. Foi durante a Lua de Mel, enquanto assistiam ao espetáculo ‘O Fantasma da Ópera’. Estava muito frio nesse dia e a nutróloga esqueceu de tirar o gorro que usava dentro do teatro. 

“Logo que nos acomodamos, senti alguém pegar no meu ombro e quando virei foi uma senhora dizendo que o marido dela, que estava atrás de mim, estava irritado com meu gorro, pois o mesmo estava atrapalhando sua visão do espetáculo. Pedimos muitas desculpas e retiramos o gorro. Ao final, quando levantamos, o mesmo senhor veio até nós, pediu para nos dar um abraço e disse: ‘Achei lindo vocês dois, fiquei emocionado ao vê-los, e queria dizer algumas palavras para vocês: – Eu e minha esposa, acreditamos muito no amor e o segredo para dar certo a vida toda é sempre caminhar juntos, de mãos dadas, olhando sempre na mesma direção’. Foi muito marcante! Sempre lembramos desse momento e reafirmamos isso com frequência no nosso relacionamento”, salientou. 

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