Polícia

Com 28 novos policiais civis, DH de Feira teve aumento de 268% no número prisões

Feira de Santana recebeu 28 novos policiais civis em 2016 ampliando as ações de inteligência e prisões de homicidas.

31/12/2016 às 14h20, Por Rachel Pinto

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Andrea Trindade e Rachel Pinto

Cresceu o número de homicidas presos pela Delegacia de Homicídios, em Feira de Santana, entre 1º janeiro e 15 de dezembro de 2016 em comparação ao mesmo período no ano passado.

De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança Pública (SSP), o número de flagrantes saltou de 16 para 59, representando um aumento de 268%. Neste ano o município recebeu 28 novos policiais civis (nove delegados e 19 investigadores) para reforçar as ações de inteligência naquela região.

“Entre os principais acusados de homicídios presos em 2016 estão Aldair José Azevedo de Santana, o 'Dai Gordo', e Marcus Vinícius Vitória Ramos, mais conhecido como 'Vini'. Ambos tinham envolvimento com o tráfico de drogas e participação em assassinatos e em alguns casos de tentativa de homicídio. Outra captura relevante foi a de Ronílson de Jesus Souza, o 'Toré', que trabalhava como segurança e atuava em um grupo de extermínio”, informou a Ascom.

Delegado Gustavo Couinho (Foto: SSP)

Outros dados que comprovam o bom trabalho desempenhado pela DH/Feira, que tem como titular o delegado Gustavo Ameno Coutinho, são os de inquéritos remetidos geral e com autoria. Eles aumentaram, respectivamente, em 58,3% e 102,8%.

“Sabemos que a maioria destas mortes tem ligação direta com o tráfico de drogas e em 2017 fecharemos ainda mais o cerco contra essas organizações criminosas”, concluiu o delegado Gustavo Coutinho, acrescentando que o diálogo e bom relacionamento motivaram os efetivos a se unirem para melhoria do serviço prestado à população feirense.

Novos delegados

Entre os novos delegados está a mineira Larissa Lage, que foi servidora pública e procuradora do município de Sabará em Minas Gerais. Ela disse ao Acorda Cidade que escolheu trabalhar na Polícia Civil pela vontade de encarar novos desafios e ter novas experiências de vida.

Delegada Larissa Lage (Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade)

“Não conhecia Feira de Santana, mas durante o curso em Salvador ouvi falar muito sobre a cidade e sua estrutura e os índices de criminalidade. Isso despertou minha curiosidade e então eu decidi vir trabalhar aqui. Como a Bahia é um estado vizinho de Minas Gerais, eu sempre vim a Bahia, porém mais na região Sul do estado. Gosto bastante dos baianos, estou gostando muito de Feira de Santana e fui muito bem recebida por todos”, disse.

Antes de atuar na Delegacia de Homicídios, Larissa Lage também trabalhou na Delegacia de Mulheres, de Periperi, no surbúrbio de Salvador. Ela afirmou que esta foi uma experiência muito boa e que lhe permitiu grande aprendizado na profissão.A delegada revelou também que embora haja julgamentos sobre a uma mulher atuar na área de homicídios, isso é o que mais lhe instiga e desperta a vontade de trabalhar e ir para campo.

“Sempre há um julgamento de que a mulher não vai dar conta, não vai conseguir. Isso que me dá mais coragem para trabalhar, de não abaixar a cabeça e mostrar o diferencial. Estou preparada para fazer qualquer tipo de trabalho na polícia. Eu escolhi a Delegacia de Homicídios porque eu sempre quis trabalhar com isso. Não tenho medo e não fiz o concurso por fazer. Fiz por gostar da profissão”, acrescentou em entrevista ao Acorda Cidade.
Além de estar bem preparada para atuar como delegada, Larissa Lage relatou que gostou da estrutura da Polícia Civil de Feira de Santana. Segundo ela, é uma polícia organizada e com uma boa equipe.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade, e da SSP

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