Feira de Santana

Uma agência do BB será fechada em Feira e duas transformadas em postos digitais

A decisão foi criticada pelo Sindicato dos Bancários do município. Segundo Edmilson Cerqueira, diretor de comunicação da entidade, a decisão anunciada ontem (20) prejudicará ainda mais o atendimento aos clientes.

21/11/2016 às 14h59, Por Kaio Vinícius

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Laiane Cruz

A agência do Banco do Brasil da Rua J.J Seabra, em Feira de Santana, será encerrada e outras duas unidades, localizadas nas Avenidas Maria Quitéria e Getúlio Vargas, serão transformadas em postos de atendimento digitais. A medida faz parte da reestruturação do banco público em todo o país. No total, na Bahia, 12 agências do BB serão encerradas e 33 serão transformadas em postos de atendimento. A decisão foi criticada pelo Sindicato dos Bancários do município. Segundo Edmilson Cerqueira, diretor de comunicação da entidade, a decisão anunciada ontem (20) prejudicará ainda mais o atendimento aos clientes.

“O Banco do Brasil teve um lucro de R$ 18 bilhões, e só em uma agência, que é a da Rua Conselheiro Franco, tem mais de 150 mil correntistas. Propor redução e fechamento de agências, isso será um caos. O banco com esse número de funcionários e esse número de agências já não atende à demanda dos usuários e clientes que precisam do banco”, protestou Edmilson Cerqueira.

Leia também: 12 agências do Banco do Brasil serão fechadas na Bahia

De acordo com ele, atualmente Feira possui seis agências do Banco do Brasil, além de postos de atendimento e correspondentes bancários. Ele acredita ainda que as mudanças poderão ser adotadas por outros bancos, a exemplo do banco Itaú, que segundo Edmilson, já fechou 2.756 postos de trabalho este ano.

“Com certeza iremos para as ruas conclamar a população, os clientes, e em especial os funcionários que estão sendo ameaçados diretamente com essa proposta de querer reduzir o atendimento. No interior, com a falta de segurança e investimentos nessa área, explosões e assaltos, eles já estão fechando muitas agências. Eu acho que o banco deveria investir mais em segurança”, declarou o diretor do sindicato.

As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade.

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