Acusado de assaltar clínicas em Feira diz que não rouba pobre coitado

^{Andrea Trindade}

Suspeito de assaltar cinco clínicas médicas em Feira de Santana, Juliel Pereira dos Santos, 29 anos, foi preso na noite da última segunda-feira (6) em um posto de combustíveis na cidade de Conceição da Feira após, segundo a polícia, ter roubado um veículo Hilux, em Feira de Santana.

A prisão aconteceu quando eles pararam no posto para abastecer o carro. Ele estava acompanhado pelo acusado de assaltar banco, Jairo Macedo, que também foi preso.

“A PM desconfiou deles no posto de combustível e durante a abordagem descobriram que eles tinham feito o assalto e roubado o carro. Eles foram presos em flagrante na delegacia de Conceição da Feira e em seguida os trouxemos para cá”, disse o delegado André Ribeiro, titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR).

De acordo com o delegado, Juliel tem diversas passagens pela polícia pela prática de assaltos. “Ele é velho conhecido nosso. Já foi preso muitas vezes e estava entre os homens que assaltaram uma residência no conjunto Feira VI recentemente, e levaram vários pertences das vítimas”, disse.

Juliel afirmou que conheceu o comparsa Jairo no Conjunto Penal de Feira de Santana e que não sabia que ele assaltava banco. Ele contou também que quando assaltava as clínicas só queria o dinheiro e que nunca matou ninguém durante as ações. No entanto, ele informou que assaltou o carro com Jairo para matar uma pessoa.

“Graças a Deus nunca matei ninguém. Assaltei cinco clínicas, normal, não prejudicava ninguém. Entrava armado só para pegar dinheiro e celular. Não roubo ninguém no meu bairro, porque não roubo pobre coitado que tá batalhando. Se for para fazer o errado tem que pegar bagulho grande”, disse.

Questionando sobre para onde estava indo com Jairo com o carro roubado ele respondeu: “A gente ia atrás de um cara aí para matar”.

Na última vez em que esteve no conjunto penal, Juliel ficou apenas um mês e meio preso e foi liberado. Ele reside no conjunto George Américo.

Informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade